Mais uma vez, a equipe liderada pelo repórter Heitor Freddo, da TVB, afiliada da Rede Record, esteve em Socorro para a gravação de uma reportagem.
O cenário da vez foi o Studio de Dança Roger Crivelini, e o tema foi a dedicação e superação de seis “meninas” que decidiram aprender a dançar balé depois dos 50 anos de idade, começando pelos primeiros passos. “O que estas mulheres fizeram é uma prova de superação, pois não é fácil, depois de uma certa idade, começar do zero, aprender os primeiros movimentos do balé, que é uma dança que exige esforço e força física”, explica o bailarino e professor, Roger Crivelini.
O bailarino conta que a ideia surgiu quando montou o estúdio, há cerca de sete anos e comentou com as meninas, já esperando uma resposta negativa, se elas topariam aprender a dançar balé. Ele foi surpreendido com a resposta positiva delas e começou os trabalhos, ensinando tudo, desde o começo, o que, geralmente se aprende quando criança. “É aí que as dificuldades aparecem. Muitas pessoas começam o balé na infância e, em certo momento da vida, param, por causa de filhos, e depois de um tempo até voltam. No caso delas, não houve contato nenhum quando criança, tudo começou aos 50 anos para elas, idade em que há uma dificuldade nos movimentos, e elas conseguiram superar esta barreira, e hoje, participam de tudo, inclusive dos espetáculos que a companhia realiza”, ressalta ele, que completa: “É como uma terapia, mas é mais para mim do que para elas. A aula é sempre divertida, as alunas sempre bem humoradas, sempre animadas”.
O auge da gravação foi quando o próprio repórter, vestiu um collant, colocou um tutu e se juntou às bailarinas Iara Pecin Curi, Ivany Pedroso Valdo, Márcia Ribeiro Martins, Maria da Graça Falconi, Maria Silvia Baladi e Vera Lúcia Golo. “Foi uma farra! Esta é a minha ideia, fazer da aula uma diversão, algo bom, para que elas sintam prazer de vir até o estúdio e dançar”.
O desejo de Róger é que, com esta reportagem feita pela TVB, as aulas sejam divulgadas ainda mais, mostrando que não há idade certa para o aprendizado. “Ele não deu previsão para a divulgação da reportagem, mas espero que isso ajude a mostrar que não há limites para a dança”, finaliza ele.
Muito boa reportagens parabens.