Em 1990, o problema do lixo, em Socorro, era bem mais preocupante

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90 anos XX33

Na edição número 3646, de 15 de dezembro de 1990, uma matéria assinada por José Joaquim de Souza, mostra que eram despejadas  10 toneladas diárias de lixo, em um “lixão” a céu aberto, localizado no Bairro do Brejo.

Atualmente, temos um excelente Aterro Sanitário para o lixo doméstico, e a cidade faz a separação do lixo reciclável, o que diminuiu bastante esse problema que aflige todos os municípios e que precisa, cada vez mais, da conscientização da população que, mesmo por uma minoria, ainda faz uso do rio do Peixe para destino de seu lixo.

O destino do Lixo de Socorro

José Joaquim de Souza

Todo lixão coletado em Socorro é depositado em um lixão no Bairro do Brejo. Para João Carlos Vianna Bacellar, encarregado do Departamento de Limpeza Pública, “a Prefeitura Municipal recolhe, em média, 10 toneladas de lixo, por dia”. O lixo recolhido é depositado a céu aberto.

O professor de ciências Luiz Antonio de Souza Pinto, da E. E. P. G. “José Franco Craveiro”, disse que são quatro os processos para o destino do lixo: lixão, aterros sanitários, tratamento de lixo e incineração. Cada processo tem suas vantagens e suas desvantagens. O mais indicado é o tratamento do lixo e a pior solução é o lixão.

Segundo o professor Luiz Antonio, “o lixão é um depósito a céu aberto, onde o lixo é despejado. Deve ficar longe de fontes naturais de água – no caso, o rio do Peixe – afastado de cidades e de áreas agrícolas”. Esse depósito fica na direção da nascente do rio do Peixe, toda vez que chove, água contaminada acaba atingindo o rio que abastece a cidade.

O encarregado João Carlos diz que “a Prefeitura Municipal de Socorro, a exemplo de outras prefeituras da região, estão estudante o assunto na procura de uma solução”. Uma das alternativas apresentadas pela CETESB é a de que o lixo fosse depositado em uma pedreira abandonada.

João Carlos alertou sobre o lixo que é jogado pela população nos rios e ribeirões, que vão desde colchões velhos, lixos caseiros, pneus usados, materiais de construção, que acabam contribuindo para complicar ainda mais o problema da poluição. Pediu para as farmácias e drogarias, que separem as agulhas das seringas embrulhando-as separadas, evitando assim que os lixeiros corram risco de acidentes e de contaminação.

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