Expomalhas: Evento supera as expectativas e deve voltar no próximo ano

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Terminou no último domingo, dia 9, a tradicional Expomalhas que, mesmo sendo realizada em um formato diferente do que a população estava acostumada, contou com a presença de cerca de 20 mil pessoas, passando pela Feira de Malhas e pelo Moda Shopping, durante os dois finais de semana. “Não posso comparar esse ultimo final de semana com o fim de semana do feriado, já que foram suspensas as mídias que estavam sendo feitas nas rádios com maior abrangência e audiência, em toda a região de Campinas, mas, mesmo assim, foi muito bom, a ponto de não termos mais vagas no estacionamento, em certos horários. Posso afirmar que, em comparação com o ano passado, tivemos um aumento de mais de 40% nas vendas”, afirma Alexandre Coletti, do Moda Shopping.

Segundo Alexandre, embora com muitas críticas em relação ao novo formato do evento, o objetivo principal foi alcançado: a conquista de um novo público. “Precisamos manter os atuais e ampliar nossa carteira de clientes, para a obtenção de maiores vendas e lucros. Toda a divulgação que foi feita, não falou em evento e sim num período de “venda especial da moda inverno, direto dos fabricantes”, pois precisamos levar o nosso nome para novos públicos, para novas pessoas tomarem conhecimento da nossa existência e visitarem a cidade, não apenas no inverno, mas sim, em qualquer época do ano”, e para isso precisamos divulgar a cidade, divulgar o polo de fabricantes, divulgar as lojas e atrativos aqui existentes, então precisamos de uma grande ação de publicidade”, ressalta ele.

A mudança da estrutura aconteceu por dois motivos: primeiro, o curto espaço de tempo. A decisão para a realização da Expomalhas foi tomada em cima da hora, portanto, a organização decidiu fazer algo mais sucinto, apenas com a venda dos produtos para os consumidores de grandes cidades, com preços mais atraentes, já que os produtos são vendidos direto dos fabricantes, e algumas atrações no Horto Municipal. “A idéia era também contar com as barracas das entidades, porém, por causa da realização da Festa da Marechal, isso não foi possível e como não seria interessante para a cidade trazer gente de fora, para faturar e levar todo o lucro embora, optamos por deixar sem, pois entre o shopping, o horto e a feirinha existem 8 opções de alimentação; já os desfiles foram cancelados por causa da previsão de chuva. Nas atrações, contamos com os artistas locais e com a nossa Congada. Porém, tudo foi válido, foi um aprendizado para a próxima edição, que começará a ser planejada ainda este ano”, enfatiza Alexandre.

Outro motivo da mudança foi a questão de custo/benefício e praticidade. O empreendedor e administrador do Moda Shopping afirma que o dinheiro gasto, por exemplo, para montar um estande no Centro de Exposições, como era feito na Expo Fair e investido pelos lojistas, foi todo usado na divulgação. “A maioria das empresas do setor de malhas, já tem o seu espaço no shopping ou na feirinha, portanto, montar outro estande, seria mais um transtorno, com a montagem do espaço e estoque para dois espaços, sem falar na dificuldade de funcionários. Portanto, resolvemos fazer este teste, com este formato, para ver no que dava… E deu tudo certo, já que o objetivo era atrair novos consumidores e vender”, conta ele.

Alexandre ainda diz que, para a próxima edição do evento, será mantido o mesmo formato e, com tempo e planejamento, não será feito apenas um “período de venda especial”, mas ampliar com muitas atrações, envolvendo todos os segmentos do turismo de Socorro, tornando aí sim, um evento com grande divulgação da cidade e, dependendo da proporção que tomar, envolver até outras estruturas como o recinto e, quem sabe, até uma parceria para divulgar e envolver a tradicional Festa da Marechal, que é muito atrativa para os moradores de grandes cidades, que não têm esse tipo de festa. “Um grande equivoco é que muitos empresários ficam esperando que o poder público alavanque seus negócios e isso não é responsabilidade da prefeitura, não podemos ficar esperando só por ações do poder público. Devemos, sim, apoiar quando as ideias surgem, como foi feito com a Expomalhas, que foi retomada pela prefeitura, mas mais ações devem partir de nós, empresários do ramo. Só assim levaremos o nome de Socorro para mais pessoas e teremos mais visitantes, mais consumidores e mais clientes. A cidade toda ganha com isso; é muito claro para todos que, quando as malharias e confecções vão bem, todo o comércio da cidade é alavancado, pois envolvem muitos empresários e funcionários ganhando mais, muitos fornecedores e muitos outros comércios, numa grande cadeia de consumo, pois é muita gente ganhando e consumindo mais”, finaliza Alexandre.

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