Gabriele Francisconi Almeida, 21 anos, socorrense e formada em Gastronomia pela Faculdade Estácio de Sá, de Belo Horizonte é a atual chefe do Massimo Restaurante, o mais novo estabelecimento de gastronomia da cidade.
Em entrevista ao Jornal O Município, ela contou como se apaixonou pela área e falou sobre a decisão de sair da capital mineira e voltar para a cidade natal.
Como surgiu seu interesse em gastronomia?
Aos sete anos, me encantei pelo mundo da gastronomia ao observar as pessoas ao meu redor cozinhando e também por passar inúmeras tardes ao lado de minha mãe, assistindo ao programa da “Palmirinha” e pelo afeto que criamos nessas tardes.
Tudo isso me fez ver como a gastronomia e a cozinha unem as pessoas com os seus melhores lados, permitindo que você passe todo o seu amor e carinho em forma de comida. Outra coisa que me encanta na gastronomia é o processo de transformar ingredientes em pratos únicos.
Por estes motivos, aos onze anos, tive a certeza da minha paixão pela gastronomia e fiz a minha escolha!
Fale um pouco de sua formação. Tem preferência por algum tipo de cozinha?
Me formei na Faculdade Estácio de Sá, Belo Horizonte, em 2019. Foram meses de pesquisas sobre a faculdade e, entre tantas, foi a que mais me identifiquei pela estrutura organizacional do curso de Gastronomia.
Neste período, conheci muitas culturas culinárias, sabores, técnicas, apreciações e aprendizagem ímpar que levarei para sempre. Com a bagagem adquirida, me identifiquei com as culinárias Italiana e Mediterrânea. A Italiana pela minha descendência e, principalmente, pelo processo de transformação de um único ingrediente que é a farinha; e pelo simples fato de ser a única culinária que começa do zero, te faz literalmente colocar a mão na massa e transferir o seu amor e dedicação. Já a Mediterrânea por trabalhar com ingredientes totalmente frescos e pelo valor nutricional que eles passam. É uma “cozinha” sustentável, na qual se prioriza o uso de vegetais, os quais são selecionados pela qualidade do produto, desde o seu cultivo até a finalização do prato.
Onde foi o primeiro lugar em que começou a trabalhar na cozinha? Quais foram as principais dificuldades?
A minha primeira experiência como gastrônoma foi na faculdade; para trabalhar em um evento organizado por um dos professores. Porém, de forma remunerada, surgiu a oportunidade no Massimo Restaurante, onde atuo como a Chef de cozinha, preparando o almoço e as massas servidas no jantar.
O principal desafio está sendo na adequação do cardápio, para o qual estamos buscando o melhor para os nossos clientes, trazendo qualidade nos alimentos com valores acessíveis.
Fale um pouco sobre a escolha em voltar para Socorro. Como foi esta decisão?
A escolha por voltar para Socorro veio juntamente com o meu amadurecimento. Depois de me formar, percebi que há muitas possibilidades por aqui, principalmente para quem tem uma formação e uma qualificação, no meu caso, a Gastronomia.
Tive propostas para continuar em BH, porém optei em voltar para cá por se tratar de uma cidade que precisa do retorno de seus jovens, com todo o seu conhecimento e formação para que, desta forma, possamos agregar valor e, com isso, ajudar no processo evolutivo e econômico do município.
Trabalhar em Socorro é uma grande satisfação, pois aqui consigo ter minha família, segurança, tranquilidade, qualidade de vida e ainda crescer profissionalmente.
Aproveito a oportunidade que o Jornal O Município está me dando para agradecer a esse espaço e convido a todos para conhecer e saborear os pratos do Massimo Restaurante. Garanto que são feitos com produtos selecionados e de alta qualidade!
O Massimo Restaurante fica à Rua Antonio Leopoldino, 168, Centro, loja 2. O telefone para contato é (19) 99621-0620.