Hoje: Bariloche

Leitura obrigatória

San Carlos de Bariloche é uma cidade da Argentina, localizada na Província de Rio Negro, junto à Cordilheira dos Andes, na fronteira com o Chile. É a porta de entrada para a Patagônia Argentina. Possui cerca de 130 mil habitantes e está a cerca de 4 horas de avião, partindo de São Paulo.

As dicas deste roteiro são dadas por mim (Marisa), que lá estive com Junior, Ellen e Leandro, entre os dias 16 e 20 de maio.

Eu conto!

Viajamos para lá em maio e um dos motivos foi o preço mais acessível, fora da temporada de inverno. Não encontraríamos neve e fomos com o risco de encontrar alguns locais, como a estação de esqui, ainda fechados.

A ida fora de temporada não deixou nada a desejar, pois as cores do outono que lá estavam, são indescritíveis. Sem filas nos passeios e nem trânsito nas estradas, contamos com uma bela dose de sorte, conseguindo pegar uma supernevasca, no último dia que estivemos lá. A neve caindo e os 30 cm dela, no chão, é de fazer qualquer adulto virar criança, novamente. A emoção até faz esquecer o frio de – 2 graus.

Os principais passeios são os Cerros, em português, significa colinas, os quais podem ser visitados, subindo de teleférico ou bondinho. Cerro Otto, Cerro Catedral e Cerro Campanário são os mais visitados.

O Cerro Catedral é a principal atração turística da cidade. É o maior complexo de esqui da América do Sul! Uma estação com escolas de esqui, pistas, vasta gastronomia e inúmeros meios de elevação até o topo, onde descem as pistas.

Segundo o funcionário do Cerro Catedral, que nos levou de bondinho até os quase 2000 metros de altura e onde encontramos a neve; a temporada de inverno vai do dia 20 de junho até 10, 15 de outubro. “Mas, o melhor mês para vocês virem, é setembro, quando os preços já não são tão altos, ainda existe neve e o movimento está mais calmo”, disse nosso guia.

No Cerro Otto, outra alta montanha, encontramos uma deliciosa confeitaria giratória. Única na Argentina, ela oferece deliciosas opções gastronômicas e uma vista de 360° do alto da montanha.

No Cerro Campanário, de 1.050 m, a subida é de teleférico, com cadeirinha dupla. Sem dúvida a mais bela vista da região, com café no alto e mirantes para as fotos.

Um dos passeios indispensáveis é o tradicional Circuito Chico, que pode ser feito com agência de turismo ou de carro mesmo, como fizemos. São cerca de 65 km de percurso, com as mais belas paisagens. Uma das paradas é numas das lojinhas que vendem produtos à base de rosa mosqueta, um elemento com propriedades regenerativas. Dali, o tour segue para a Capela San Eduardo, próxima ao porto Pañuelo e ao hotel Llao Llao.

Bariloche, além de linda cidade, se destaca pelos inúmeros restaurantes de alta gastronomia, principalmente em torno da rua principal, a Calle Mitre, onde também está o Centro Cívico e aonde você vai se encontrar com os tradicionais e clássicos cães da raça São Bernardo, à disposição para fotos (mas pagando, claro).  Restaurantes como Kostelo e El Patacón não podem ficar de fora do seu roteiro, além das maravilhosas lojas de doces, como a Mamuschka. Também visitamos a fábrica do chocolate Havana, com guia contando a história do chocolate. A maioria dos locais aceita todas as moedas: o peso argentino, o nosso real e o dólar americano.

Caso sua viagem tenha dias de sobra, visite também, a Villa Angostura. Distante cerca de 70 km de Bariloche, a cidade se encontra encravada no setor norte do Parque Nacional Nahuel Huapi. É considerada uma das aldeias mais bonitas da Patagônia e está rodeada de uma natureza exuberante e em grande área virgem. Lagos cristalinos, montanhas, vales, bosques. Lá, encontra-se o Cerro Tronador.

Bariloche é, sem dúvida, um destino apaixonante, que nos faz render incalculáveis elogios aos nossos “hermanos” argentinos.

 

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