O Grand Canyon encontra-se no território dos Estados Unidos, localizado entre as cidades de Las Vegas e Albuquerque. Seu vale foi moldado pelo Rio Colorado durante milhares de anos, à medida que suas águas percorriam o leito, aprofundando-o ao longo de 446 quilômetros. Chega a medir entre 200 e 300 quilômetros de largura e atinge a profundidades de 1,5 mil metros. Cerca de dois bilhões de anos da história geológica da Terra foram expostos pelo rio, conforme este e os seus afluentes foram surgindo camada após camada de sedimentos.
O Gran Canyon é considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo e um ponto turístico visitado por milhares de turistas, anualmente, gerando receita para as cidades e populações ribeirinhas ao desfiladeiro.
Quem visitou o local, no mês de março, foram Beatriz Fontana e Marcos Verzani, que nos contam sobre o passeio.
Dicas dos viajantes
De Las Vegas até a parte oeste do Grand Canyon são aproximadamente duas horas de viagem, 195 km, sendo 20 km em estrada de terra. Usando o GPS é possível viajar, tranquilamente, porém é bom ir com o tanque cheio. A estrada rodoviária é muito boa, pouco movimentada e, durante o percurso, encontramos apenas um posto de gasolina.
O caminho é belíssimo e, nos primeiros 50 km de carro, é possível passar pela Hoover Dam, a imensa represa que abastece Las Vegas e forma o Lago Mead. A represa foi nomeada em homenagem a Herbert Hoover, o 31º presidente dos Estados Unidos, que foi muito importante no processo de construção da obra considerada como o maior projeto dos Estados Unidos da América. Esse passeio é rapidinho, custa US$ 25,00 e é possível caminhar e tirar fotos.
Já na entrada do parque encontra-se a reserva dos índios Hualapai, a parte oeste do Grand Canyon. Eles controlam tudo no pedaço (inclusive cobram pelos passeios).
Não é possível andar sozinho pelo Grand Canyon. Chegando, é preciso comprar o “passe”. Existem varias opções de passeio. Optamos pelo que custava US$ 87. Neste valor estava incluso almoço e 4 pontos turísticos. São eles: Rancho Hualapai (uma montagem de cidade), Guano Point (pode-se caminhar na beirada do mirante e admirar o Rio Colorado. O passeio mais bonito), Skywalk (passarela de vidro) e Eagle Point (além de observar o Canyon, é possível aprender um pouco da cultura local; os nativos apresentam shows típicos).
De cada ponto sai um ônibus de 15 em 15 minutos, que nos transporta pelo parque. Em cada ponto turístico existe um restaurante. Como o almoço está incluso no passeio, fica a critério do turista escolher qual vista é a que mais agrada, para apreciar a refeição.
Para tirar foto na skywalk custa mais US$ 35 (visitantes não podem levar suas próprias câmeras à passarela). A Skywalk é uma ponte de vidro em balanço, na forma de U, que se estende 70 pés além da margem do Grand Canyon, dando aos visitantes uma visão da queda de 4.000 pés até o Rio Colorado, no fundo do Canyon. Na Skywalk é possível caminhar para dentro do Canyon, olhando pelo chão de vidro para o vale. É a mais alta estrutura do mundo construída pelo homem, permitindo aos visitantes uma visão de 720 graus do Grand Canyon West. A sensação de caminhar sobre o canyon é indescritível, é como andar nas nuvens.