A República das Maldivas é constituída por 1.196 ilhas, das quais 203 são habitadas. Apesar do número de ilhas, é o nono menor país do planeta. As ilhas estão agrupadas em 26 atóis. Seu nome seria derivado de maldwipa, no idioma malabar, em que mal significa “mil” e dwipa, “ilhas”.
Possui um clima tropical e úmido. O islamismo é a religião predominante. Foi colônia portuguesa (1558), holandesa (1654) e britânica (1887). Chegou a ser um sultanato, mas, após a sua independência, em 1965, foi instaurada a república.
As Maldivas têm um recorde mundial por ser o país com a mais baixa altitude do mundo; o ponto mais elevado está a 2,3 metros do nível do mar, e a altitude média do país é de 1,5 metro e a maioria do território habitado está apenas a um metro de altitude. A capital, Malé, está a 90 centímetros do nível do mar, onde vivem 100 mil pessoas, 1/3 da população do país. Desta forma, este magnífico país está fadado ao desaparecimento, nas próximas décadas, engolido pelas águas, por causa da elevação do nível do mar, provocada pelo aquecimento global.
Hoje, quem nos conta sobre esse “Destino de Sonhos”, é Paula de Carvalho Mourão Vieira.
Confira!
No último mês de abril, aproveitando o feriado da Semana Santa, que neste ano emendou com o feriado de Tiradentes parti, junto ao meu marido, Alan Thayme, rumo a um sonho antigo: conhecer as Maldivas. Hoje, badalada e destino comum de famosos ao redor do mundo, o pequeno país insular, localizado no Oceano Índico, ao sudoeste da Índia, exerce um enorme fascínio, há muito tempo, por sua beleza, isolamento e exotismo, únicos no mundo.
O grande charme dessa região deve-se às suas belezas naturais, representadas pelas águas azuis cristalinas, com abundante vida marinha. O seu isolamento dá ares de exclusividade para os visitantes que chegam em busca de tranquilidade e contemplação.
Para a viagem ao paraíso, é necessário muito planejamento. Não existe voo direto, partindo do Brasil. Assim, são pelo menos 24 horas de viagem desde Guarulhos, já incluindo escala em Dubai. Existem outras opções de conexão, como a Cidade do Cabo, Doha ou Abu Dhabi. A escolha da empresa aérea definirá a cidade de conexão. Outro ponto fundamental é determinar o período ideal para o passeio para não coincidir com a época das monções, as tempestades tropicais que assolam seu território. entre os meses de junho e setembro. O período ideal para o passeio vai de novembro a abril. Há algumas exigências, como vacina para a febre amarela, com pelo menos um mês de antecedência à viagem. É proibido também entrar com bebidas alcoólicas, em seu território. Apesar da restrição ao consumo de álcool, isto se restringe aos nativos, muçulmanos, e nos hotéis ele é liberado para os turistas.
A escolha do hotel é muito importante, pois cada um está instalado numa ilha própria, e ali é onde o turista vai ficar todo o tempo, salvo um ou outro passeio a alguma ilha inabitada ou à capital Malé. As opções são vastas. Quase cem hotéis, para gostos variados, estão espalhados pelos diversos atóis, de norte a sul.
Optamos por ficar em dois hotéis, no período em que estivemos nas Maldivas. Desta forma, pudemos conhecer duas ilhas com diferenças marcantes entre si. A primeira, Jumeirah Dhevanafushi, localizada no extremo sul do arquipélago, nos apresentou o lado mais puro da sua natureza. Um isolamento proposital, que nos convidava à contemplação. Posteriormente, fomos para a segunda parada, a ilha de Emboodhu Finolhu, próxima à capital, Malé. Mais badalada e movimentada, esta ilha nos mostrou o lado mais agitado do país. Há, ainda, a simpática capital, incrustada numa pequena ilha e onde você pode conhecer a essência de seu povo e de sua história, num passeio de uma tarde, com guia. Uma opção interessante para se ter um panorama geral do arquipélago e de seus fantásticos atóis, é um passeio de hidroavião sobre as ilhas. De cair o queixo!
No mais, é curtir o visual tremendamente belo, comprovar o que de melhor em hotelaria é oferecido no mundo, com jantares típicos, bangalôs espaçosos e confortáveis, restaurantes excelentes com serviços personalizados, atividades ao ar livre, e mergulho livre ou com cilindro assistido, com o qual pudemos comprovar a exuberância da vida marinha desse santuário e, de quebra, apreciar os mais belos pores-do-sol do planeta.
As Maldivas são assim! Lugar mágico, belo, que exerce um fascínio e que deixa sua marca de forma indelével aos que a visitam. Um país único, de povo simpático e amistoso. Uma experiência para a vida inteira! Vale a pena conhecer!