Hoje: Mônaco

Leitura obrigatória

O Principado de Mônaco é uma cidade-estado soberana e, portanto, um dos 6 microestados da Europa, situado no sul da França. O principado, fazendo costa com o mar Mediterrâneo, foi fundado em 1297 pela Casa de Grimaldi, até hoje sua soberana, e fica a menos de 20 quilômetros a leste da cidade de Nice (França) e 20 quilômetros a oeste da cidade de Ventimiglia (Itália). Possui aproximadamente uma área de 202 hectares, sendo o segundo menor Estado do mundo, atrás apenas do Vaticano, com 44 hectares de área, e é o Estado com a densidade populacional mais alta do mundo. Tem como forma de governo a monarquia constitucional e é governado há mais de sete séculos pela Casa de Grimaldi, cujo monarca, atualmente, é Sua Alteza Sereníssima, o príncipe-soberano Alberto II de Mônaco, sendo uma das 48 monarquias da atualidade.

O país tem sua economia baseada no turismo e é conhecido por seu circuito de fórmula 1, o Grande Prémio de Mônaco, pelo cassino de Monte-Carlo e por ser a sede do World Music Awards. Ali vivem mais de 1.000 emigrantes portugueses. Mas o maior atrativo do Mônaco é a fama de “paraíso fiscal” do principado, onde os investidores não estão sujeitos a impostos sobre renda. Por estes fatos, seu custo de vida também é um dos mais caros do planeta.

Quem nos conta sobre a cidade é Augusto Beluzzo, que lá esteve em um passeio com amigos, no mês passado.

Fale, Augusto!

Em nossa travessia pela Europa, tivemos a oportunidade e o prazer de conhecer o luxuoso Principado de Mônaco, governado pela nobre família Grimaldi e seu monarca representante, Alberto II. Logo de início, já foi possível percorrer o circuito do “Grand Prix” de Fórmula 1, entre as curvas mais famosas do mundo para esse gênero de esporte, passando em túneis e avenidas à beira mar, com a vista panorâmica da cidade Estado, menor que o Central Park de Nova York, mas que possui os edifícios mais caros que Dubai. O ponto de maior atração foi Monte Carlo, o marco mais célebre do Principado, onde se localiza o cassino de mesmo nome, edificado por Carlos III, como forma de aumento de lucro. Seu sucesso foi tão próspero que, em 1870, o rei aboliu os impostos. Suas roletas e cartas valem apostas iniciais de nada menos que 100 mil euros, para seus frequentadores assíduos e requintados. Na mesma praça, ergue-se suntuosamente o Hotel de Paris, as acomodações mais sofisticadas de toda região da Côte d`Azur europeia. Pudemos andar entre as galerias dessa região, desfrutando de sua magnífica beleza única, juntamente com a vista dos iates milionários que despontavam entre o mar abaixo de nós. A possibilidade de presenciarmos a troca da guarda em frente ao nobre palácio real dos Grimaldi não foi desperdiçada, é curiosa, porém, não suntuo-sa. Um fato interessante, que gosto de ressaltar, é a frota de quadros que vemos espelhados entre o comércio de souvenires, que têm estampados a face dos Grimaldi em diversas ocasiões familiares; desconheço se os súditos residentes em Mônaco têm afeto ao monarca, ou se Alberto II exige esse carinho. Mônaco é, sem dúvida, a “moeda” nos olhos europeus. Sua fama e requinte atraem milionários em busca de sossego, turistas em busca de atração e celebridades em busca de diversão. Um dos poucos principados existentes no mundo, contudo um dos mais conhecidos, internacionalmente.

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