Hoje: Montevidéu

Leitura obrigatória

Montevidéu é a capital e maior cidade do Uruguai, às margens do Rio da Prata. É uma das cidades latino-americanas com a melhor qualidade de vida e se encontra entre as 30 mais seguras do mundo. Montevidéu possui uma população de aproximadamente 1.333.000 habitantes.

No mês de novembro, Jairo Coli, Angelita Trintin e Daily Pinheiro, estiveram por lá e contam o que acharam da cidade:

Quem visitou conta:

O turismo é uma das atividades econômicas mais importantes de Montevidéu. Quem desembarca de avião na capital uruguaia leva um susto… Positivo: o aeroporto de Carrasco, totalmente remodelado, ao nível de primeiro mundo.

Os vestígios do passado histórico da capital são alguns dos maiores atrativos turísticos. A cidade tem ainda atrações como teatros, muitas lojas, centro comercial e edifícios históricos, como a sede do Congresso, a Catedral (Igreja Matriz) e o Teatro Solís.

Montevidéu é uma cidade com um grande patrimônio arquitetônico, que conta, além disso, com muitas árvores, de maneira que as construções se encontram rodeadas pela natureza, o que aumenta sua beleza. A cidade é linda, exala um charme europeu em sua arquitetura, é bastante organizada, acolhedora e limpa.

É possível conhecer os principais pontos turísticos locais, sem o uso de carro. A cidade é plana e muito tranqüila para se andar a pé.

Nossa visita começou com a “Plaza Independencia”, a mais importante e charmosa de Montevidéu que tem, ao centro, a famosa estátua de José Artigas, um dos mais importantes militares que lutaram pela independência do Uruguai.

Na praça encontra-se a “Puerta de la Ciudadela”, um dos portões da antiga muralha que cercava a cidade no período colonial, passagem de entrada para o centro histórico montevideano. A partir da porta, você estará na Ciudad Vieja, a parte mais antiga de Montevidéu, onde encontrará várias lojas, livrarias, cafés, restaurantes e galerias de arte.

Ao lado da praça está situado o Teatro Solis, inaugurado no ano de 1856, o qual tem uma forma ligeiramente elíptica, como a do Teatro alla Scala, de Milão. Não pudemos conhecer o teatro por dentro, porque naquele dia ele estava fechado para um evento.

A Praça Matriz ou Plaza Constitución, primeira praça da cidade é outro ponto obrigatório de se conhecer. Lá funciona o Museo y Archivo Histórico Municipal e a Catedral Metropolitana.

O Mercado del Puerto constitui a principal praça gastronômica da cidade, onde se pode degustar do típico churrasco uruguaio, o pilar de sua gastronomia. É tradicional sentar-se no balcão dos restaurantes e degustar uma taça de “medio y medio” (uma mistura de vinho branco seco e moscato espumante doce), enquanto o “Assador” (churrasqueiro) prepara a carne.

Outro prato típico dos uruguaios, nacional por excelência, que vale a pena experimentar, é o “chivito”, a maior contribuição uruguaia à história mundial do sanduíche, imbatível. Uma deliciosa combinação de carne, bacon, ovo frito, tomate, alface, mussarela, pimentão vermelho, azeitonas e maionese, acompanhada por batatas fritas.

O maior problema da gastronomia de Montevidéu é arrumar um local para comer aos domingos à noite, pois tirando as redes de fast-food (junk food), pouquíssimos restaurantes abrem nesse horário.

Na Avenida 18 de Julio, principal da cidade, encontra-se um inusitado ponto turístico: “Fuente de los Candados”. Lá, centenas de casais colocam cadeados com suas iniciais, mantendo a lenda que diz: “quando um casal prende um cadeado à fonte, eles irão retornar juntos para visitá-la e o amor dos dois será eterno”.

No cruzamento da Av. 18 de Julio com a Rua Tristán Narvaja é realizada, todo domingo, a “Feria Tristán Narvaja”, mítica feira de antiguidades. De certo modo, a Tristán Narvaja é muito menos do que se pensa, mas por outro lado, é muito mais do que se pode imaginar. Sim, a feira se estende por quarteirões e quarteirões, mas a maioria desses quarteirões é ocupada por produtos como plantas, frutas, legumes, filhotes (cachorros, coelhos, porquinhos da índia, cobras, aranhas) e todo tipo de quinquilharias, como camisetas, cuias, lembrancinhas etc. Antiguidades mesmo, apenas duas quadras, entre as ruas Uruguay e Paysandú.

Para quem gosta de futebol, outro ponto obrigatório de visitação é o estádio Nacional do Uruguai (Estádio Centenário). Ele foi concebido originalmente para ser a sede da primeira edição da Copa do Mundo, em 1930, quando o país conquistou o seu primeiro título mundial. O nome deriva da data de sua inauguração, 18 de julho, quando se comemora o juramento da Constituição do país que, naquele ano, completava 100 anos.

No terreno anexo ao estádio está uma escultura particularmente dolorosa para nós, brasileiros: o monumento ao Maracanazo, quando, na final da Copa de 1950, a seleção Uruguai venceu a brasileira em pleno Maracanã lotado.

As praias de Montevidéu, na realidade a “Rambla de la Playa”, estendem-se por mais de 20 km. Esta avenida costeira percorre quase toda a costa da cidade e conta com uma excelente vista. As praias são banhadas pelo rio da Prata, o que deixa a água com uma coloração marrom, porém a população local garante que, mesmo assim, as águas são limpas. Vale a penas conhecer, mas não vá com a esperança de encontrar nenhuma grande beleza natural nesse quesito. Mas, Montevidéu é linda! Recomendamos esta viagem!

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