Roma é a capital da Itália e está sediada na província de mesmo nome, na região do Lácio. Conhecida internacionalmente como A Cidade Eterna pela sua história milenar, Roma espalha-se pelas margens do rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino, Aventino, Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino e Célio. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada por volta do ano 753 a.C., por Rômulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são atualmente símbolos da cidade. No interior de Roma encontra-se o Vaticano, sede da Igreja Católica Apostólica Romana e residência do papa, hoje Francisco, que também é bispo de Roma, a única cidade do mundo a hospedar no seu interior um Estado estrangeiro (o Vaticano) e, por tal motivo, com frequência, é definida como capital de dois estados. Conserva muitas ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu na Itália.
O turismo possui um papel vital na economia de Roma, dado o status da cidade como um dos mais famosos e mais conhecidos destinos turísticos do mundo.
E para falar dessa cidade milenar, convidamos Guilherme Salles de Campos, que lá esteve durante uma viagem à Itália e outros países europeus, junto com os amigos Marcos Lomonico e Claudio Bonetti.
Fale, Guilherme!
Como defensor ferrenho do patrimônio histórico, vivenciar a história em visitas que preservam e cuidam de tantos locais que fazem parte da história da humanidade, foi um sonho acalentado: a começar pela estátua de Rômulo e Remo, amamentados pela loba, um retrato vivo de que a lenda pode tornar-se realidade.
Para todos que vão a Roma, é obrigatório passar pelo Coliseu, construído entre 70 e 90 d.C. Fechando os olhos, naquela ruína que se tornou um dos símbolos da cidade, por atestar a magnificência da arte e cultura da Roma Antiga, é possível imaginar os prisioneiros lutando com leões e ouvir os gritos da multidão. Meio macabro, mas um pedaço da história…
Há muita coisa a ser vista e, imperdível, como todo turista que se preza, lá fui eu à Fontana de Trevi, a mais famosa fonte de Roma, construída em 1735, onde joguei uma moedinha, de costas e por cima dos ombros, e fiz o pedido para voltar a Roma. Espero ser atendido, para visitar incontáveis locais que não deu tempo para irmos.
São muitas praças, museus, castelos, palácios, o Capitólio, Panteão, igrejas… Já no Vaticano, na Praça de São Pedro encontramos o obelisco de 40 metros de altura, trazido na época do imperador Nero, bem em frente à Basílica de São Pedro, a maior igreja do mundo e um dos lugares mais sagrados do cristianismo. Vale a pena subir até o topo para curtir a vista. E não pode perder a visita à Capela Sistina, com os afrescos do Último Julgamento, de Miguelangelo, uma verdadeira maravilha. Ela inteira é muito linda!
Recomendo, ainda, um passeio pela Via Apia Antiga. A estrada tem 530 km, mas, é, claro, não dá para ser percorrida todinha, se o tempo for curto, como foi o nosso. Mas uma parte dela, a mais bem conservada, encontra-se fora das muralhas, depois da Porta de S. Sebastião. Apenas nessa zona podemos ter uma ideia dos subúrbios da cidade velha. Aí veremos ruínas de povoações, túmulos, aquedutos e de grandes mansões da época. O lugar que eu recomendo especialmente são as catacumbas de S. Calisto, umas das maiores e mais bem conservadas do mundo.
Em todo passeio que fizer pela cidade, a máquina fotográfica é imprescindível. São mil fotos, de espaços grandes e detalhes de uma peça! E do que não falei aqui, vou mostrar em algumas delas. É muita emoção, por todo lugar onde você passa. Não dá para descrever tudo, mas é uma cidade que precisa ser vista e sentida. Não perca a oportunidade de visitar Roma!