Hoje: Tailândia e Camboja

Leitura obrigatória

A socorrense Mayra Felicori foi convidada para participar da nossa Coluna Pelo Mundo, e relatar sobre sua viagem para Tailândia e Camboja. Confira como foi esta aventura.

Conhecer a Tailândia sempre foi um sonho para mim! Um sonho daqueles bem distantes mesmo, literalmente do outro lado do mundo!  “Mas, imagina, jamais conseguirei visitar esse lugar, tem que ter muito dinheiro para viajar pra lá”. Certo? Errado! Não vou dizer que o orçamento é a chave principal para a realização dessa jornada. Muito pelo contrário, os atrativos vão MUITO além: templos maravilhosos, praias paradisíacas e uma cultura inigualável. Simplesmente um pedaço do universo que deve ser explorado.

Depois de comprar as passagens aéreas em uma superpromoção divulgada no “Melhores Destinos”, foram meses de pesquisa até definir um roteiro. Começamos a viagem com 3 dias em Bangkok, capital da Tailândia. Lá, visitamos os principais (e maravilhosos) templos Grand Palace, Wat Pho e Wat Arun. Neles, vimos a união da religião budista com uma beleza ornamental que encanta os olhos. Quase inexplicável!

No segundo dia, fizemos um tour no Mercado de Trem (Maeklong Railway Market) e no Mercado Flutuante (Damnoen Saduak Floating Market) – dois lugares cheios de contrastes culturais. O Mercado de Trem é um local pouco turístico, no qual os feirantes expõem diversos produtos alimentícios, em cima da linha férrea. Já o Mercado Flutuante é montado para “gringo ver”, e o grande foco é a venda de artesanato para os turistas. Independentemente disso, a experiência foi completamente válida, pois conseguimos ver um pouco da realidade ribeirinha no passeio de barco final.

No terceiro dia, fomos até a cidade de Ayutthaya – um patrimônio histórico da Unesco. Lá, visitamos cerca de sete templos e, na parte da noite, pegamos um trem para Chiang Mai (norte da Tailândia).

Passamos três dias no norte da Tailândia e lá visitamos outros diversos templos. Ficamos no Centro Velho de Chiang Mai – um local com boa infraestrutura turística e com diversos santuários budistas. Visitamos o White Temple (um local simplesmente fantástico), a tribo das “mulheres-girafas” e passamos um dia com os elefantes. Aqui, fica minha dica: reservem antecipadamente alguma reserva séria, que não pratique maus-tratos com os animais. Fechamos um tour de última hora, e a experiência não foi boa! Antes de ir embora, tivemos a sorte de passear no Sunday Market, um mercado que se espalha pelas ruas da cidade e possui ótimos preços.

Na sequência, pegamos um voo para Siem Reap, no Camboja. O país é vizinho da Tailândia e merece ser visitado! Passamos três dias conhecendo o complexo arqueológico de Angkor.  A região foi sede do Império Khmer, e hoje representa o principal atrativo turístico do país. Fizemos o Small Circuit e o Big Circuit, e conhecemos cerca de doze templos. A experiência é indescritível e, se possível, deve ser incluída no roteiro.

Depois de dez dias intensos dedicados à cultura, história e religião da Tailândia e Camboja, fomos para as ilhas, aproveitar as belezas naturais da região. Voamos para Krabi (sul da Tailândia), e pegamos um barco para Railay Beach. Ficamos 3 dias no local, e fizemos passeios incríveis. Conhecemos diversas ilhas, andamos de caiaque e nadamos com os plânctons – uma das melhores recordações da viagem!

De Railay Beach, pegamos um ferry boat para Phi Phi Island. Esta é a ilha mais pop da Tailândia, e tem MUITO turista. Não é à toa! O mar azul e cristalino conquista visitantes do mundo inteiro. Ficamos 2 dias em Phi Phi, fizemos um tour de barco para conhecer ilhas e lagoas próximas, e mergulhamos diversas vezes. No terceiro dia, fomos para o Sleep Aboard – um passeio onde você dorme em um barco, próximo à Maya Bay. Este momento marcou o final da viagem que, com certeza, foi uma das melhores da minha vida!

Todos os locais em que passamos eram pontos desenvolvidos e preparados para o turismo. O povo falava inglês (bem difícil de entender), e as cidades tinham diversas opções de restaurantes e hospedagens. É possível agradar a todos os bolsos – desde os mochileiros, que gastam 15 reais para dormir em um hostel, até os mais exigentes que preferem resorts cinco estrelas. O país é amigável e democrático! Aproveite a viagem para fazer massagens baratas, tomar smoothies tropicais deliciosos e viver o clima do local. As experiências adquiridas no Sudeste Asiático, com certeza, marcarão sua vida para sempre!

 Informações úteis:
– A moeda tailandesa é o bath, e cada real vale cerca de 10 THB. No Camboja, tudo é cobrado em dólar.
– Fechamos os vôos internos pelas companhias lowcost Air Asia e Thai Lion Air.
– Dois passeios devem ser reservados com antecedência: Elephant Natural Park (ou outra reserva séria, de elefantes) e Sleep Abord em Maya Bay. Os outros tours podem ser fechados nas agências locais, por valores bem mais baixos do que os disponíveis na internet.
– Tudo deve ser negociado: o taxi, as compras, as comidas de rua etc. Você não encontrará preços nos produtos (e se aceitar o primeiro valor oferecido, pagará quase o dobro do que vale).
– Apesar dos países terem boa infraestrutura turística, vá aberto a problemas do terceiro mundo – desigualdade social, saneamento básico deficiente e exploração infantil.
– Pesquisar a história do Camboja antes de visitá-lo deixará sua experiência muito mais interessante. Depois que você entende o sofrimento pelo qual o povo passou, valoriza ainda mais o bom humor e o sorriso sincero dos cambojanos.

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