A Venezuela é um país tropical, na costa norte da América do Sul e possui várias ilhas fora de seu território continental, situadas em sua costa, no mar do Caribe. A república é uma antiga colônia espanhola. Sua capital é Caracas.
A Venezuela é amplamente conhecido pela sua indústria de petróleo, pela diversidade ambiental do seu território e por seus recursos naturais. A nação é considerada um dos 17 países megadiversos do mundo, com uma fauna diversificada e uma grande variedade de habitats protegidos e está entre os países mais urbanizados da América Latina; a grande maioria dos venezuelanos vive nas cidades do norte, especialmente na capital Caracas, que é também a maior cidade do país.
Para falar desse país vizinho, convidamos Caroline Rodrigues Bozola, intercambista do Rotary Club, que lá esteve por um ano.
Fale, Carol!
A Venezuela é um país latino de fronteira com o Brasil, e como todo país latino é conhecido por suas pessoas calorosas. Venezuela não seria diferente! É um país relativamente pequeno. Sua cultura é rica e em cada canto pode-se encontrar algo diferente, como belas praias, as famosas montanhas da Cordilheira dos Andes no estado de Mérida, as dunas, um pequeno deserto formado em caminho a uma cidade litorânea, seu lado selvagem com a Amazônia (fronteira com o Brasil), Canaima e La Gran Sabana e também um pequeno ‘’Pantanal Venezuelano’’. Lá eu viajei por todo seu território, conhecendo os mais exóticos lugares. Porém, aqui, destaco o que mais me marcou. Conheci as praias caribenhas, como o arquipélago Los Roques e as praias de Morrocoy.
Los Roques é um conjunto de ilhas paradisíacas, banhadas pelo mar do caribe. Por ser considerado um Parque Nacional, existem algumas restrições, como a construção de hotéis luxuosos. Por isso você apenas encontrará muitas pousadas, sendo sua grande maioria localizada no O Grande Roque (El Gran Roque), o qual recebe os aviões, único meio de transporte para ir às ilhas, se não tiver um iate particular.
Também é possível hospedar-se em veleiro ou iate que vão viajando de uma ilha a outras. Contudo, se a hospedagem é feita em pousadas, os passeios são diários para qualquer ilha que desejar conhecer com um barco.
As ilhas apresentam as mais diversas atividades, tais como mergulho, windsurfe e pesca, além da espetacular paisagem com uma extensão de mar calmo e águas cristalinas, com diversos tons de azul, praias com areia branca formada a partir de corais e presença de lagoas, ilhotas e praias. Mas esta é apenas uma das muitas opções de praias na Venezuela.
Já no país, sem necessidade de ir de avião, há um conjunto de ilhas chamado Morrocoy e, para chegar nelas, é necessário ir de barco, levando aproximadamente 30 minutos, até a mais distante. São conhecidas pela água cristalina e um mar tranquilo, mas o turismo não é bastante desenvolvido. Nessas ilhas não há pousadas, tampouco hotéis. Existe a necessidade de se hospedar na cidade de Tucacas ou Chichirivite, que fazem o transporte para as ilhotas.
Nessa região encontram-se os pratos típicos, tais como: as empanadas, que são salgados fritos de farinha de trigo, geralmente, e recheadas com carne de uma espécie pequena de tubarão (sendo a mais conhecida), e também as tradicionais, com o queijo, carne moída ou desfiada e frango; o pabellon, degustado por toda a Venezuela, é seu prato típico, que leva arroz, feijão preto, carne desfiada, bananas cortadas em tiras fritas e arepas; estas são feitas à base de farinha de trigo, ou também com farinha de milho, e fazem parte essencial da culinária da Venezuela. São circulares, achatadas e depois assadas; quando prontas, o recheio é fica a seu gosto.
Já para quem gosta mais de aventura, indico para que conheça uma das partes selvagens da Venezuela, chamada Canaima, um palco de grandes cachoeiras e lagoas, no estado Bolívar, sul venezuelano, onde há pousadas, sem nenhum luxo. É nela que está situada a maior cachoeira do mundo, Salto Angel, entre muitas outras. Para conhecer esses lugares é preciso embarcar em avião, desde Caracas. O contato com a natureza é intenso, até porque o transporte já dentro de Canaima sempre será em canoa e também em longas ou curtas caminhadas. É possível ir até a base da queda do Salto Angel e ao mirador, o qual apresenta um ângulo estratégico e lindo da queda, mas o esforço é grande até o ponto final: são aproximadamente 4 horas de trajetória.
As cachoeiras mais próximas são chamadas de O Sapo e Sapinho, uma ao lado da outra. Você pode cruzar de ponta a ponta, por um caminho por baixo delas, enquanto a água cai intensamente, a aproximadamente 2 metros do seu lado. Um passeio imperdível!
As cachoeiras deságuam em lagoas, a maior e mais atrativa chamada Lagoa de Canaima, cuja água é extremamente marrom, por conta da intensa concentração de minerais. Ali você poderá aprender um pouco sobre os indígenas e suas histórias sagradas, além de comer as comidas típicas do país.
Vale a pena conhecer a Venezuela pela sua beleza, variedade em turismo, sua cultura rica e seu povo caloroso. Eu recomendo!
Participe!
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