Investindo no cultivo da Pitaya, agrônomo pretende trazer duas novas variedades para a região

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Na divisa com a cidade de Socorro, no Bairro da Estrada Nova, já em Pinhalzinho/SP, o engenheiro agrônomo Vinícius Della Vecchia, nascido em Americana/SP, formado em Viçosa/MG, em 2004, planta frutas exóticas na propriedade do seu pai, desde 2006.

O interesse começou quando ainda cultivava hortaliças para a produção de sementes no atacado e resolveu investir na área que estava ociosa. As primeiras culturas foram a Pitaya branca e Atemoia.

Atualmente, cultiva Atemoia, Groselha do Ceilão (é o único que vende in natura essa fruta, em São Paulo), Pitaya amarela, Pitaya branca e Pitaya vermelha. Já plantou Camu-camu, Araçá-boi, Phissális e Maná-cubiu, e optou por focar nas pitayas. É pioneiro em plantar 5 tipos de pitaya.

Pitaya 2 xxEle conta que o escoamento da produção de pitaya é exclusivo para São Paulo, no Ceagesp. O mercado dessa fruta é crescente, “os nichos de mercado”, como ressalta Vinícius, são importantes e as frutas precisam ter valor agregado com o produtor. A pitaya estraga facilmente e o manejo correto é importante para manter a qualidade, sabor e maior duração. O cultivo de frutas oscila menos que o hortifrúti, razão pela qual fez o engenheiro focar na produção de frutas exóticas.

O custo-benefício também é apertado, com retorno do investimento inicial, a partir do 4º ano. Cada planta de pitaya custa R$ 50,00 para o produtor desde a muda, o mourão (por ser uma trepadeira), até os produtos para manutenção. O adubo é específico e é necessária a poda, pois há muita praga no solo, bactéria e podridão. O pico de produção é no primeiro semestre, com 7 a 8 floradas, começando no meio de janeiro, a Pitaya brancas e Pitaya vermelha. Já a Pitaya amarela, tem um ciclo de três meses, com florada em fevereiro/março, junho e setembro. “Com o modismo, muita gente planta a pitaya e não faz direito, o que atrapalha na qualidade e, assim, o preço fica baixo”, ressalta Vinícius que, mesmo com toda a dificuldade dessa cultura, tem um dos melhores produtos do mercado em durabilidade, sabor e aparência.

Para melhorar a produção, ele investe na tecnologia, pesquisa e inovação, tem buscado adaptar, para o clima da região, mais duas variedades: a Pitaya de Israel e a Pitaya do Vietnã, as quais, daqui a dois anos, já quer colocar no mercado.

Pitaya 3 xxRecentemente, Vinícius participou de uma pesquisa de uma professora da Unicamp, por meio da qual desenvolveu a geleia de pitaya, visando aproveitar as frutas que antes seriam descartadas. Ele pretende fazer uma cozinha industrial, para preparar alimentos à base dessa fruta.

Na culinária, a pitaya é muito usada em saladas, nos molhos agridoces (mistura de doce e salgado), em molhos que acompanham peixes, sorvete, fondue, geleias, licor, cobertura de doce, bolos… Muito do que se prepara com morango, pode ser feito com pitaya.

O produto faz bem à saúde! A ingestão diária da pitaya ajuda a baixar os níveis de colesterol e controla a alta pressão arterial, contém niacina, que auxilia na remoção das substâncias químicas tóxicas do organismo, auxilia a produção dos hormônios sexuais, os relacionados ao estresse, e é fundamental para o crescimento. Seu sabor adocicado diminui a sede, tem propriedades antipiréticas (inibidoras de febre), diuréticas e regula as funções intestinais, é de baixa caloria e é indicada para dietas de emagrecimento.

Quem quiser conhecer e comprar as frutas exóticas é preciso agendar um horário; ligue para o telefone: (19) 99254-9416, com Vinícius ou em sua propriedade, no Bairro Estrada Nova, em Pinhalzinho.

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