O Projeto Experimental de Jornalismo “8 segundos – Um salto contra o preconceito”, foi produzido pela socorrense Jéssica Granconato Bigon, 21 anos, e por Camila Messias Lopes, 22 anos, de Lençóis Paulista.
Questionadas do por que da escolha de um videodocumentário, elas revelam que sempre se identificaram com a modalidade de vídeo e a decisão por um documentário (e não uma grande reportagem ou uma série), veio do tema escolhido, que se encaixava melhor no formato.
Já a ideia de fazer sobre rodeios, montaria em touros (só falamos dessa modalidade do rodeio, outras provas nem são citadas), surgiu porque ambas convivem com pessoas envolvidas com o esporte e percebiam a visão popular distorcida sobre o assunto.
As gravações dos rodeios foram realizadas em Jaguariúna e Barretos, embora as imagens usadas sejam somente de Barretos, pela qualidade do material. Em Jaguariúna, também foi gravada grande parte das entrevistas. O tropeiro e o juiz foram entrevistados em Bragança e o peão, em Cosmópolis.
“Ficamos muito satisfeitas com o resultado, pois, além de tirarmos uma nota alta (9), conseguimos atingir nosso objetivo, que era mostrar ao público como os animais são tratados na competição. Não queríamos que ninguém passasse a gostar de montaria após assistir, mas que entendesse e tivesse provas de que os animais não são maltratados”, conta Jéssica.
A apresentação do TCC foi feita na PUC-Campinas, no dia 13/12/2013, e a banca foi composta pelo orientador professor mestre Carlos Gilberto Roldão e os avaliadores Duílio Fabbri Jr. e Adauto Molck, que fizeram considerações sobre o documentário ser gravado apenas em Barretos, onde já se imagina que haja um bom tratamento. Porém, as fontes de Bragança e Cosmópolis trabalham com rodeios de cidades pequenas e garantem o bom tratamento dos animais, independentemente do local do evento.
O título “8 segundos – Um salto contra o preconceito” foi criado para se referir à modalidade, que é competida em 8 segundos, fazendo uma alusão do salto do animal para uma mudança de pensamento contrária ao preconceito, característica observada nas entrevistas. Ainda segundo Jéssica, a conclusão foi de que as pessoas que não gostavam de rodeio, não iam aos eventos, não assistiam e muito menos tinham contato com animais e pessoas envolvidas, apenas ouviam ou viam coisas que indicavam o mau tratamento aos touros.
O vídeo está disponível no Youtube: www.youtube.com/watch?v=LjdWoErAVlA .
