Lobo Guará é encontrado

Moradores do Bairro Lagoa encontraram um lobo Guará (*), prostrado ao chão e com ferimentos. Imediatamente, avisaram a Secretaria Municipal de Meio Ambiente que, por intermédio de uma equipe coordenada pelo secretário João Batista Preto de Godoy, foi até o local, para identificar o animal.

Os membros da equipe depararam com uma cena triste, em que o lobo estava caído, debilitado, com machucaduras, bicheiras e carrapatos; por sorte não foi morto por aqueles que o têm como caçador de suas aves e pequenos animais.

A equipe procedeu a captura do animal na melhor forma possível, já que o aparecimento de lobos dentro do município não é comum e, mesmo doente, torna-se extremamente furioso, quando abordado. Ele foi levado ao canil municipal e lá, provisoriamente, está sendo medicado por profissionais da veterinária, com soro, remédios externos e antibióticos; após os primeiros dias de cativeiro, apresentava razoável recuperação.

Segundo João Batista, tão logo ele esteja recuperado será levado de volta à mata; esse retorno ainda está sendo estudado, para que ele seja reintegrado em local de seu “habitat natural”, sem maiores problemas, podendo seguir sua vida selvagem.

Fica aqui um alerta para os moradores dos bairros em que a mata se avizinha, nos quais podem aparecer animais selvagens e assustar. Não é preciso atirar e matá-los, basta informar a Secretaria de Meio Ambiente, pelo telefone: 3895-8316, para que as providências de captura sejam realizadas.

Socorro é um município em que vários de seus bairros rurais estão localizados próximos às matas e, assim, podem aparecer animais como lobos, onças, capivaras, cães e gatos selvagens, entre outros. Mas não é necessário sacrificá-los, eles podem ser afastados sob orientação de profissionais da área.

(*) – Lobo guará é encontrado na América do Sul, principalmente no Brasil, possui pernas compridas e ágeis, alimenta-se de aves, roedores, raízes e frutas. É solitário e tem hábitos noturnos, pode viver 20 anos, mas está em extinção em função de atropelamentos em estradas, caça preconceituosa e, principalmente, derrubada das matas em que vivem.