Notícias sobre o Hospital Geriátrico e o Baile das Debutantes são relembrados nesta edição

Leitura obrigatória

Uma pergunta ficou no ar, desde a notícia que o Hospital Geriátrico seria construído em Socorro. E na edição número 2659, de 30 de outubro de 1976, a pergunta continua: Que fizeram do Hospital Geriátrico? Ainda não temos a resposta… Quem sabe, nas próximas edições! O que sabemos é que na semana passada, como foi publicado em “O Município”, a área doada no Iamspe, para esse fim, voltou à municipalidade, quase 40 anos depois.

Que fizeram do Hospital Geriatrico?
Sim! É isto mesmo que queremos saber

QUE FIZERAM DO HOSPITAL GERIATRICO?
Em que pé se acha a maior esperança de Socorro? Talvez até acima do seu pomposo título de ESTANCIA.

Como se encontra o andamento de um projeto que seria, no genero, a maior obra da América do Sul?
E a isto que os REGENERADORES devem responder! É a perguntas como estas que o PROGRESSISTA têm a obrigação de atender. Não com insultos! Não com xingatórios! Não com evasivas! Não com deturpações. Apenas com a verdade, com o reconhecimento de seu fracasso, que não nos surpreende de forma alguma, tão certo já era.

Para que assumiram o poder? Para a implantação das perseguições? Das vinganças? Do filhotismo? Dos comissionamentos? Da estagnação? Do marasmo?

Temos o direito de chamar essa gente às falas, ainda mais porque até agora, não disse ao que veio. Se nos calássemos, cometeríamos uma traição a um passado com 30 anos de jornalismo. Temos o direito de indagar sobre o Hospital Geriatrico, sobretudo porque a escolha de Socorro para sua localização não foi feita de mão beijada. Custou trabalho esfalfante. Persistente. Continuo.

De nós, como prefeito na época. De vereadores. De muitos outros elementos. Do deputado Ricardo Izar. Do deputado Amaral Furlan. Do major Jair Benedito Conti. Até mesmo do ex-ministro da Justiça, Alfredo Buzaid. Porque, na verdade, não seria esta estancia a sede do Hospital, eis que seu nome nunca figurou como perspectiva, por menor que fosse. Eram outras as cidades-candidatas, menos Socorro.

No entanto, mesmo sem 1% de probabilidade, o nosso município foi o aquinhoado. Como de que modo, de que jeito isso foi conseguido, só nós sabemos, como autoridade que saiu à frente da luta. Que não se intimidou com a situação adversa. Que não se acomodou, concorde com nossa posição de inferioridade.

Saiu à frente para empenhar-se perante o superintendente do IAMSPE, dr. Jairo Cavalheiro Dias. Para empenhar-se perante o Secretario do Trabalho, dr. Ciro Albuquerque. Para empenhar-se perante o proprio governador do Estado, Laudo Natel. Tudo objetivando.

em 1º lugar, a preterição de todas as cidades-candidatas, para restar exclusivamente a nossa; depois a apresentação do fabuloso projeto do empreendimento; finalmente seu começo, com a consignação de verbas iniciais, que ensejaram os trabalhos de terraplenagem, com as possantes maquinas da C.A.I.C, a roncar pela região.

E depois?
Sim! E depois?
O tetrico silencio.
O silencio da passividade.
O silencio do conformismo.
O silencio dos fracassados.
Nem uma palavra sobre o assunto.
Nem um comunicado.
Nem uma justificativa.

Como se o povo fosse um jogute em suas mãos! Como se a população não passasse de meros fantoches! Como se os interesses de toda uma comunidade pudessem ser jogados às urtigas. Nós temos todo o direito de perguntar, para saber o que está acontecendo, como prefeito que fomos, justamente naquela oportunidade. Conosco, a propria Camara Municipal. Conosco, aqueles que realmente zelam pelo bem-estar do município.

Todavia, acima de todos esses elementos, ainda há os próprios idealizadores, Jairo Cavalheiro Dias, Ciro Albuquerque e Laudo Natel, a indagar dos PROGRESSISTAS e REGENERADORES: QUE FIZERAM DO HOSPITAL GERIATRICO?

Também nessa edição anuncia-se o baile das meninas-moças, o famoso Baile das Debutantes, que ocorriam todos os anos, do qual completaremos os dados que saíram nas edições seguintes.

Enfim, o BAILE DAS DEBUTANTES
Será enfim no proximo sabado, 20 de novembro, o tão esperado BAILE DAS DEBUTANTES, tradicional promoção que o Clube XV costuma oferecer à sociedade socorrense para apresentação das MENINAS-MOÇAS do ano. Em complemento ao nosso noticiaria sobre esse marcante acontecimento social, onde já informamos que a orquestra escolhida foi a de Leopoldo, de Tupã, que o paraninfo eleito foi a figura de Carlos Eduardo Dolabela e que na ornamentação dos salões mais uma vez se fará notar a mão mágica de Aymar Barghini, hoje temos a acrescentar:

1º) a apresentação das debs estará a cargo da voz fluente do dr. Nelson Galvão de França; 2º) cadetes da gloriosa Força Aérea Brasileira (FAB) honrarão o promissor baile com sua presença, cada um para ser o acompanhante de uma MENINA-MOÇA, à maneira de que já sucedeu com seus colegas da Policia Militar de São Paulo, Exercito Nacional, Marinha e Agulhas Negras.

Municipio 90 ANOS 2013-03-15

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