Polícia Civil alerta aos cuidados na compra de veículos

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Nas últimas semanas, a Delegacia de Polícia de Socorro tem recebido diversas reclamações sobre negociações de compra, venda e troca de veículos. Segundo o investigador Vagner de Oliveira Preto, este tipo de problema tem aumentado e nem sempre é um caso de natureza policial. “Muitas vezes o negócio é mal feito e o comprador ou devedor não tomam as cautelas básicas na negociação, daí a dor de cabeça é evidente”, diz ele. “Além disso, há casos em que o veículo que foi negociado está em nome de terceiro ou mesmo financiado em nome de uma pessoa estranha à negociação; em decorrência disso, o comprador não consegue transferir o veículo para o seu nome, nem licenciá-lo, fora os casos em que o veículo possui algum bloqueio judicial ou ainda criminal. Aí o comprador fica com a “bomba” na mão ou o vendedor recebe surpresas, como multas ou dívidas de IPVA, anos após ter vendido seu veículo”, completa.

Em diversos casos, o comprador ou vendedor têm que entrar com ações cíveis e contratar advogado, para que o problema seja sanado, o que gera enormes transtornos para os envolvidos, além de enormes prejuízos financeiros.

Para evitar esses transtornos, o investigador enumerou algumas dicas:

– Ao comprar o veículo, certifique-se da procedência dele e consulte órgãos de trânsito para verificar se possui multas ou dívidas.

– Passe por uma vistoria cautelar, antes de transferir.

– Verifique se o veículo é financiado e se está no próprio nome da pessoa que está vendendo, e se a pessoa possui em mãos o CRV (documento para transferência do veículo em branco).

– Leve a um mecânico e a um funileiro de confiança.

– Evite negociações do tipo “depois lhe entrego o documento” ou “posteriormente eu pago o restante” ou “dou-lhe um cheque para o mês tal”.

Quem está vendendo o veículo deve, também, transferi-lo de imediato, reconhecendo firma em cartório e comunicando ao órgão de trânsito competente, para que se exima de qualquer responsabilização, caso haja algum problema após a venda. O comprador pode envolver-se em acidentes, levar multas, não pagar impostos do veículo, usar o veículo para cometer crimes etc.

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