O câncer infantil é raro. Nas crianças, as células cancerosas muitas vezes crescem e se multiplicam mais depressa que nos adultos.
Os tipos de câncer que atingem as crianças também são muito diferentes dos que acometem os adultos. As leucemias são os cânceres mais comuns nas crianças, atingindo com mais frequência a faixa etária dos 2 aos 5 anos de idade. Cânceres do sistema nervoso central vêm em seguida e, em terceiro lugar, os linfomas que são cânceres do sistema linfático.
Existem também, na sequência de importância, os tumores sólidos abdominais (Tumor de Wilms e neuroblastoma), depois os ósseos , os sarcomas de partes moles, de olho, os de células germinativas e os das glândulas suprarrenais ou adrenais.
O estágio de crescimento e desenvolvimento dos tumores é outra diferença importante entre adultos e crianças, pois a imaturidade do organismo das crianças tem importante consequência para o tratamento.
Muitos cânceres pediátricos ocorrem em crianças bem pequenas e os pais se perguntam: por quê? Alguns casos são resultados da predisposição genética, mas, ao contrário do que ocorre com os adultos, o câncer infantil não está associado a fatores como dieta, falta de exercícios físicos e, muito menos, ao uso de cigarros e álcool. A causa da maioria dos casos ainda é desconhecida.
O câncer infantil costuma ser difícil de reconhecer, quando em seu estágio inicial, pois sua manifestação clínica confunde-se com grande parte das doenças comuns da infância. Além das consultas regulares ao pediatra, os pais devem estar atentos para o aparecimento de sinais e sintomas que não desaparecem, tais como: surgimento de nódulos ou caroços; palidez e falta de energia inexplicáveis; aparecimento de hematomas, sem motivo; sangramentos frequentes (por nariz, ânus, vias urinárias); dor localizada persistente; coxeadura (mancar) sem razão aparente; febres sem explicação; aumento do volume abdominal; dor abdominal prolongada; dores de cabeça frequentes, muitas vezes acompanhadas por vômitos; mudanças nos olhos ou na visão; perda de peso rápida e excessiva; virilização em meninas; puberdade precoce..
Assim, não podemos esquecer que apesar de muitos sintomas dos cânceres infantis se misturarem a sintomas das doenças próprias da infância, é importante um diagnóstico precoce, o que aumentará em muito, a chance de cura e sobrevida dessas crianças.
É de a natureza humana ser sociável e solidário. Está na sua essência ajudar o semelhante e, pensando nisso, a Associação Paulista Feminina de Combate ao Câncer de Socorro desenvolve campanha educativa sobre os vários tipos de câncer, pois a atenção aos sinais e sintomas propicia o diagnóstico precoce, com tratamento eficaz.
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