Idealizado pelo psicólogo Francisco Pinto, o Projeto de Atendimento Voluntário em Terapias Complementares Anima completou um ano em dezembro de 2017 e, nesse período, realizou 2110 atendimentos, uma média de 176 por mês, superando as expectativas de seus participantes. “A princípio, todos os atendimentos e agendamentos eram feitos no Sindicato Rural, porém, tivemos tanta procura, que o local não comportava mais a demanda e, assim, tivemos que mudar de endereço, em abril do ano passado”, conta Francisco que, além do espaço físico, precisou ampliar, também, o número de voluntários para atendimento.
“Tínhamos mais gente do que profissionais. Para suprir esta falta, realizamos diversos cursos para trazer novos voluntários: foram três módulos de Reiki, Reflexologia, Massagem de Rosto e Cone Hindu, dos quais saíram mais de 30 formandos, que tinham duas opções: pagar o curso ou trabalhar por três meses junto com a gente, em nosso quadro de voluntários”, conta ele, lembrando que muitos ficaram no projeto que, atualmente, conta com mais de 35 pessoas que trabalham diretamente com a técnica ou, então, prestam outros tipos de serviços.
Francisco destaca que muitos desses profissionais já foram, inclusive, pacientes do projeto, que se envolveram de tal forma que criaram vínculos e decidiram trabalhar para ajudar outras pessoas. “No início, muita gente nos procurou, simplesmente por curiosidade e, agora, acabamos recebendo mais gente comprometida com o nosso objetivo e que se envolve no trabalho feito por nossa gente. Muitos deles ficam aqui e decidem fazer o bem para o próximo, pois sabem o que estão passando e que podem melhorar. É gratificante ver a diferença nos olhos de cada um, após o tratamento!”, relata o psicólogo.
Desde o início do projeto, os casos mais frequentes que aparecem em busca de ajuda são de depressão e ansiedade, que trazem consigo diversas situações, como angústia, tristeza, falta de força e energia, insônia, impaciência, transtornos obsessivos compulsivos, pânico, fobia, taquicardia, entre outros.
Pesquisa
Uma pesquisa feita com alguns pacientes do projeto, revelou que a maioria dos que são atendidos, são idosos com idades entre 61 e 70 anos. Os resultados revelaram, também, que a escolaridade de grande parte dos que foram atendidos é do ensino primário; que 80% do público é do sexo feminino e 70,1% vivem na zona urbana.
Cerca de 68% dos que responderam ao questionário revelaram fazer uso de medicamento para a queixa que os fizeram buscar o projeto – 88,6% desses medicamentos eram comprimidos
Após o tratamento, 58,2% revelaram que não tomaram mais os medicamentos e mais de 73% disseram que o sofrimento/ dor diminui muito e até mesmo não sentiram mais.
Sobre o Projeto Anima
O trabalho do Projeto Anima consiste em atender e tratar os pacientes de forma preventiva e a manter sua saúde; é um trabalho voltado para a saúde e não somente para doenças, envolvendo mudança de hábitos, pensamentos, reorganização alimentar, técnicas de tratamento e palestras com profissionais habilitados em assuntos específicos e diversos, que compõem a qualidade de vida das pessoas que passam por uma triagem e avaliação energética e, depois, serão encaminhadas ao profissional e técnica mais adequada à sua queixa.
“As pessoas estão cada vez mais doentes e, por consequência, dependentes de remédios, médicos e tratamentos tradicionais de saúde, dependendo da patologia. Contudo, ficam reféns desse sistema doente-médico-exames-remédios, que não tratam o doente e sim aliviam e tiram os sintomas, e o uso prolongado da medicação acarreta mais sintomas, tornando-se, assim, uma verdadeira bola de neve”, conta Francisco.
Ainda segundo ele, o doente nunca é visto e muito menos tratado, não há medicina preventiva e de manutenção da saúde em nossa rede pública de saúde. Muitas doenças e sintomas são de origem psicológica e emocional.
“Nossa psique e emoções expressam em nosso corpo, algo que não vai bem, e se for tratado a tempo teremos um resultado; quando não, vira uma patologia, sintoma ou doença, com maior ou menor gravidade. Por isso a importância da medicina preventiva e das terapias complementares”, completa.
Terapias complementares utilizadas: avaliação energética, acupuntura sistêmica, auricular, aromaterapia, cromoterapia, florais, fitoterapia, reflexologia, psicologia, nutrição, cone Hindu, massagem de rosto, reiki, nutrição e psicologia.
Para quem é indicado: a todas as pessoas que queiram melhorar sua qualidade de vida, com ou sem algum sintoma ou patologia já existente. Vamos atender e tratar voluntariamente pessoas que não podem pagar os valores praticados nos consultórios particulares, a um preço simbólico, dependendo de quanto for seus rendimentos, partindo de R$ 10,00 a R$ 45,00.
Cursos para novos voluntários
Como o projeto não possui fins lucrativos, a busca por novos voluntários é constante e, para isso, estão programados diversos cursos para o ano de 2018. Em abril, será realizado o curso de Terapia de Apoio. “Qualquer pessoa que tem a intenção de ajudar o próximo de forma voluntária, pode fazer”, convida Francisco. Além deste, outras capacitações acontecerão ao longo do ano: Reiki, nos módulos I, II e III; Cromoterapia, Reflexologia, Massagem de Rosto, Cone HJindu, Ventosa e Jin-Shin-Jyustsu.
Serviço – Os interessados em participar do Projeto Anima podem comparecer à Rua Leduíno Paschoalloti, 34, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com RG, comprovante de rendimentos, residência para agendar sua triagem, no valor de R$20,00. Outras informações podem ser obtidas pelo fone 3855-2270.