Quem não colou na escola, que atire a primeira pedra

Leitura obrigatória

Na edição nº 2813, de 22 de dezembro de 1979, na coluna Programa da Saudade, o artigo chamou minha atenção, por referir-se a um amigo querido, com memória prodigiosa e que, certamente, vai se lembrar do saudoso tempo de estudante. Afinal, já diz o provérbio estudantil: “Quem não cola, não sai da escola.”

 

 Programa da Saudade

Corria o mês de agosto e a cidade vivia em alvoroço. Os próprios estudantes tambem, uns e outros só a pensar na chegada das Festas.

Aproveitando-se da oportunidade, lá no Ginasio houve um professor que determinou um trabalho na cadeira de Português, tendo como tema as proprias festividades. Um dos alunos não se deu por achado, ainda mais que estava circulando o “Município” em edição extraodinaria. Em uma homenagem à data a Padroeira, com um numero de 60 a 70 paginas.

Entre os artigos havia um, sobre a efeméride, em pagina que chamava a atenção pela composição tipográfica. Ou porque gostasse do escrito ou por não querer esbanjar a imaginação numa redação propria, para ele a solução foi muito simples: só copiar o artigo todo, sem mudar uma virgula siquer e pondo no fim o proprio nome.

No dia da apresentação dos trabalhos, de imediato o professor teve sua atenção despertada pelo artigo; provavelmente por ter gravado o que o “Município” inseriu, logo viu o plágio, pelo que assim escreveu:

AUTOR: PROF. IMIR BALADI

E preciso dizer qual foi a nota? E era um bom aluno: disciplinado, amigo, aplicado. Pois é, a vida de estudante tem destas coisas!

O professor-carrasco? Geraldo Tabarani dos Santos e o aluno-martir, Braz Pesce Russo, hoje um excelente advogado com funções de Executivo.

SAUDOSISTA.

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