A campanha de vacinação da raiva em cães e gatos, que estava prevista para novembro de 2015, não aconteceu. Para os proprietários de animais como cães, gatos e bovinos, a vacinação é de extrema importância, pois dá imunidade ao animal e protege os humanos que convivem com eles.
Conforme já divulgado pela Prefeitura de Socorro, a causa da suspensão foi o não envio das vacinas ao estado de São Paulo, por parte do Governo Federal, porque as vacinas estariam em falta e São Paulo não seria considerado um estado que necessite de prioridade.
Gilberto Tadeu Modna, de 62 anos, médico veterinário formado pela UNESP de Jaboticabal/SP, e que atende em sua clínica veterinária, Pet Agrofértil, explicou sobre os perigos de não vacinar os bichos. “Estamos em plena temporada de raiva”, resssalta ele.
Sobre a campanha, a responsabilidade de levar o animal tomar a vacina é do dono. O Governo criou a campanha pela falta de informação da população. A vacinação é anual e deve-se procurar um veterinário de confiança. “Não dá para brincar”, reforça o veterinário.
Geralmente, o animal que frequenta o veterinário, sempre é vacinado. Em sua clínica, quando um animal toma um banho, já recebe a vacina, sem custo.
Porém, o Governo Federal estima que haja 52 milhões de cães no país e 22 milhões de gatos.
Se o animal estiver com um comportamento estranho, o que fazer?
Gilberto diz que a primeira coisa a ser feita é avisar um veterinário e estar com a carteirinha de vacinação em mãos. Em caso de morte do animal, coletar o material, mas isso também deve ser feito pelo veterinário. Os bovinos são os mais propensos à raiva e o dono tem de se responsabilizar pela vacinação.
Perguntado sobre o porquê da vacina não ser dada aos humanos, ele explica que o objetivo do Governo é evitar a raiva vacinando os animais; o humano só recebe a vacina em casos especiais e, em casos mais graves, recebe o soro.
Serviço: A clínica veterinária Pet Agrofértil fica localizada à Rua Étore Mantovani, 305, Centro, telefone 3895-2161.
