“Dona Elza” estreou no dia 24 de dezembro, exibido na Rede Globo, para mais de trezentos municípios de abrangência da EPTV. Dirigido pelos socorrenses Hiro Ishikawa e Diego da Costa e produção executiva de Bruna Epiphanio, a equipe foi formada por profissionais de mais de dez cidades do interior paulista. O filme retrata a vida de Elza que, após a morte do marido, se reencontra no teatro e realiza seu sonho de ser atriz.

O filme tem em seu elenco principal, mulheres acima de 50 anos que protagonizam a busca pela liberdade, a criatividade e o desejo de expressar-se através da arte e do teatro.

“Dona Elza é um filme sobre a força, a potência e a necessidade da arte em todos nós. É através dessa personagem que contaremos a história de que a arte está completamente entrelaçada a nossa existência e a qualquer momento da vida ela pode ser transformadora. Enquanto descobrimos uma bagagem de uma vida agitada, onde Elza quase nunca teve tempo para si mesma, vamos compreendendo melhor a Elza ‘do presente’, decidida a apresentar uma peça nos palcos, ainda que isso dê um trabalho enorme. Há algo de grandioso naquele ato e Elza sabe disso” (Hiro Ishikawa e Diego da Costa – diretores).

“Dona Elza” é uma história inspirada em Zélia, apresentada ao diretor Diego da Costa pela professora de teatro e pesquisadora Márcia Beatriz Bello, que desde então idealizou a atriz Teca Pereira para ser a protagonista do filme, sonho que se tornou realidade.
Teca Pereira é conhecida por seus trabalhos na televisão e no cinema, tendo iniciado sua carreira como bailarina no teatro ainda na década de 1970, onde se consagrou como atriz, sobretudo no teatro musical. Pereira é ganhadora de vários prêmios, incluindo um Troféu Mambembe e um Prêmio Aplauso Brasil, além de ter sido indicada para um Prêmio APETESP de Teatro. Em 2019, ganhou notoriedade por interpretar Jurema na série Segunda Chamada, da TV Globo, uma mulher de 70 anos que decide voltar a estudar a contragosto do marido. Após esse trabalho, passou a ser requisitada para mais trabalhos na televisão e no cinema, como nas séries Pico da Neblina (2019), Família Paraíso (2022) e a produção norte-americana The Changeling: Sombras de New York (2023), além dos filmes Ritmo de Natal (2023), TPM! Meu Amor (2023) e Kasa Branca (2024).

“Elza cuida de tudo e de todos, não há quem não tenha tido uma Elza em sua família. A Elza protagonista é uma homenagem a essas mulheres, um reconhecimento de sua potência e sua importância” (Natalia Reis, co roteirista).

Produção no interior paulista
Além da proposta inicial da chamada da EPTV para pautar cenários do interior paulista e regionalizar talentos, a equipe do filme foi formada por pessoas residentes em Campinas e outros profissionais de mais dez cidades do interior do Estado. Essa amplitude e envolvimento foi possível por integrarmos o ICINE – Fórum de Cinema do interior paulista, que reúne mais de cem cidades com função de fomentar o cinema e o audiovisual fora da capital do estado de São Paulo.

“Entendemos que esse é um momento chave, que tem como sua primeira janela a área de cobertura da EPTV Campinas, para criar e distribuir um trabalho realizado por uma equipe orgulhosamente caipira, com padrão de qualidade internacional, que inspire os profissionais da região a focar em seus entornos, fortalecer suas raízes e colaborar para que o audiovisual brasileiro seja cada vez mais diverso em sua regionalização” (Bruno Lottelli – diretor de produção).

Sobre a Cinelero
A Cinelero é uma produtora audiovisual que nasceu em Socorro, fomentando a economia criativa no interior do Estado de São Paulo, fruto de uma amizade de mais de duas décadas e experiência de mais de quinze anos no mercado audiovisual.

Criada pelos amigos Diego da Costa e Hiro Ishikawa, em seus quatro anos de existência, já acumula diversos projetos importantes, como a produção e lançamento do filme de longa-metragem independente São Ateu que conta com Paulo César Peréio no elenco e o telefilme Dona Elza (co-dirigido por Hiro e Diego), co-produzido pela produtora Olhar Através e Globo Filmes, com estreia em dezembro de 2024 na EPTV. Como parte integrante do do ICine – Fórum de Cinema do Interior Paulista, a Cinelero tem um comprometimento especial em criar histórias voltadas ao seu território e em formar trabalhadores e público para o audiovisual do interior, contando com a vasta experiência de seus sócios.

Elenco
Teca Pereira, Teka Romualdo, Veronica Fabrin, Aysha Nascimento, Pietro Nascimento, Carlos Jeronimo, Cristina Bueno, Erika Cunha, Daniel de Almeida Santos, Paulo Pinheiro, Esio Magalhães, Isabella Bottan, Luiz Terribele Jr, Lutze de Aquino, Marcos Brytto e Luis Fernando de Araujo Antonio.

Quem são Diego e Hiro
Diego da Costa, cineasta e músico. Sócio da Pietà Filmes e Cinelero Audiovisual. Estudou Cinema et audiovisuel na Sorbonne Nouvelle em Paris. Dirigiu, produziu e distribuiu os premiados longas-metragens “A Plebe é Rude” (2016), “Os Caubóis do Apocalipse” (2018) – seu primeiro longa-metragem de ficção, feito de modo totalmente independente, foi exibido e premiado em festivais, fez carreira em circuito comercial e foi licenciado pelo Telecine e Canal Brasil. – e “Selvagem” (2021). Este último, além de receber dezenas de prêmios, esteve na seletiva “filme brasileiro” para a vaga de melhor filme estrangeiro no Oscar 2022, foi selecionado para o Prêmio Platino del Cine Iberoamericano, foi finalista dos Melhores Filmes do Ano do SESC e do Prêmio ABC de Cinema. Em 2019 estreou a websérie “NipoBrasileiros” em parceria com a Fundação Japão e a Universidade Federal do Paraná. Websérie que recebeu o prêmio de Brave New Series no Seoul Webfest, um dos mais importantes festivais de webséries do mundo. Dirigiu e produziu o premiado curta-metragem de ficção “Argentino” (2011), o documentário ficcional em três atos “Circo K” (2013) em parceria com Grupo Matula e a Boa Companhia. Agora assina a direção e canção original de “Dona Elza”, telefilme co-produzido pela Globo Filmes, com estreia nacional em dezembro de 2024. Paralelo ao trabalho no cinema, Diego também se dedica ao projeto musical Sonora Fantasma, de rock alternativo, experimental, autoral, com o qual lançou o primeiro álbum em 2021, intitulado Adeus Mundo Véio e o single Vida no Campo em 2024.

Hiro Ishikawa (Formado em Imagem e Som pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), dirigiu curta-metragens que foram exibidos e premiados em festivais importantes do Brasil, com destaque para “Em Flor” (2007), “Aeroporto” (2008), “Let’s Take a Walk” (2008), “Verão” (2010) e “Assassino do Bem” (2010). Diretor do documentário televisivo “Destino Mágico” (estreou em 2014 na TVE São Carlos), também dirigiu “A Plebe e Rude”, documentário que estreou no Dia Mundial do Rock em 2016, no Canal Brasil. Seu primeiro longa de ficção “São Ateu” está em exibição no Prime Vídeo.

Confira o link do trailer: https://www.instagram.com/reel/DD5dXm_yrnO/?igsh=MXJ4ZWdsamcxZGlkZg==