Aumenta número de crianças na pesca esportiva da cidade de Socorro

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Para a grande maioria, a pesca passou de meio de sobrevivência para ser um esporte, um estilo de vida, lazer. A pesca esportiva, conhecida como “Pesque e Solte” atrai pescadores que curtem o “pegar o peixe”, mas sabem que depois devem devolvê-lo à água. A prática ajuda na preservação da vida aquática.

Mesmo sendo uma atividade que atrai e diverte pessoas de todas as idades, ainda é forte a crença errônea de que pescaria é “coisa de velho”. Mas, um movimento tem mudado isso e é um bom motivo para comemorar na semana do Dia Mundial da Pesca (21/11). “Notamos um aumento de crianças iniciando na pesca esportiva nos dois últimos anos. Em relação ao ano passado, é cerca de 20 a 30% a mais dos pequenos por aqui”, explica Matheus Oliani, proprietário do Pesqueiro Nenê Oliani, o terceiro mais antigo do Brasil e o mais antigo em funcionamento com a mesma família.

Pesqueiro Nenê Oliani

Para Oliani, as divulgações – que incentivam o esporte, explicam como faz e ainda mostram o dia a dia – são um dos responsáveis. O outro, continua sendo os pais. “Sinto muita emoção quando vejo um pai trazer o filho ou a filha para esta experiência, muitos também pescavam desde pequenos com os pais. Tem uma memória afetiva”, conta.

Diversidade é um diferencial e um atrativo, já que cada espécie requer uma técnica, um tipo de isca. No Nenê Oliani são encontrados peixes como cachapira, carpa cabeçuda, carpa capim, carpa húngara, catfish, corimba, dourado, matrinxã, piau, pintado, pirarara, tambacu e tambaqui. Depende da localidade e da espécie do peixe; mas tem várias espécies amazônicas, a melhor época para pescaria é no verão. “Nas altas temperaturas eles ficam mais ativos, comem mais, devido ao conforto térmico”, explica o proprietário.

Atualmente, são dois lagos ativos para pesca esportiva: o principal (13.550 m²) e o de apoio (6200 m²), com peixes menores, destinado à engorda. O pesqueiro tem vara de mão para alugar, mas que só pode ser usado no lago de apoio; para o principal é necessário um equipamento profissional. Iscas como massa japonesa, massa do pesqueiro, rações e salsicha também são vendidas.

Centro de Lazer Pitauá

“O município tem pesqueiros com infraestrutura para passar confortavelmente o dia inteiro”, afirma Eduardo Bovi, presidente da Associação de Turismo da Estância de Socorro (ASTUR). Na cidade também tem o Centro de Lazer Pitauá para a pes ca esportiva feita no lago, com exemplares de cachapira, carpa cabeçuda, corimba, dourado, matrinxã, pacu, pintado, tambacu e tambaqui. Quiosques espalhados podem ser usados para acomodar os equipamentos. Não há equipamentos para locação, mas o passaguá (pequena rede) e tapetes para a retirada dos peixes do lago são fornecidos e de uso obrigatório. Existem até algumas regras para uma boa pescaria, como, por exemplo, não derrubar ou pisar no peixe, não tocar nas guelras dos peixes para não matá-los, tirar fotos abaixado e não deixar que o peixe fique fora d´água por mais de um minuto.

Hospedagens com lagos para pesca

Diversas hospedagens também têm lagos para pesca. Como é o caso do Park dos Lagos, por exemplo, com cinco lagos, que variam de 700 a 4000 metros. A quantidade de lagos se dá porque inicialmente eram um pesqueiro, mas foi adaptado para camping também com suítes e casas para locações. Pescaria nos lagos foi a primeira atividade do Hotel fazenda Campo dos Sonhos. São quatro apropriados para pesca e o maior deles com cerca de 19 mil m² de superfície. O Hotel fazenda 7 Belo também tem um lago para pesca esportiva. Tem também o Grínberg´s Village Hotel, Hotel Recanto da Cachoeira, Hotel Floresta do Lago, Camping Valle das Águas, Village Montana Hotel Fazenda, Alpes Fazenda Hotel, entre outros. Mais informações sobre hospedagens, gastronomia e lazer no site oficial: www. socorro.tur.br

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