Colocada como o principal desafio da humanidade atualmente – é justamente seu caráter de emergência que nos faz usar o termo ‘crise climática’ e não ‘mudanças climáticas’.

Todos nós já sabemos e não temos dúvidas que o clima na Terra está esquentando e o homem é o protagonista das mudanças. A ação humana tem intensificado o aquecimento global e as mudanças climáticas, principalmente pela emissão de gases do efeito estufa, desmatamento, mudanças do uso do solo, queima de combustíveis fósseis e geração de energia.

Os humanos dependem da qualidade ambiental para sua saúde e sobrevivência. Porém, o planeta cada vez mais perde áreas bioprodutivas, aquelas capazes de fornecer serviços ecossistêmicos, perde biodiversidade e tem um desgaste dos recursos naturais.
Já podemos ver o aumento do nível do mar, pelo derretimento das geleiras, intensificação de tempestades, dos períodos chuvosos e de secas, entre outras consequências.

Aliás, cientistas do IPCC  já comprovaram o aumento de 0,8 graus na temperatura média da Terra nos últimos anos e indicam que ela pode aumentar até 1,5 graus, se as ações de combate às emissões não forem suficientes para reduzir essa elevação.
A falta de áreas verdes e a poluição por emissões de veículos e indústrias, por exemplo, contribuem com os efeitos das mudanças climáticas, bem como afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos.

Intensificando o problema e a vida dos seres humanos na Terra, a falta da cobertura vegetal deixa os ecossistemas desequilibrados com a presença cada vez mais frequente de desastres naturais e afeta diretamente a produção de alimentos, por exemplo.
A mudança climática também destaca e aumenta a desigualdade social, pois os mais afetados são sempre as pessoas mais vulneráveis, com menos recursos para se adaptarem.

Em lugares mais secos as culturas agrícolas não se desenvolvem, originada a pobreza e a fome, a saída para muitos é a migração para grandes centros, onde  já se percebe o aumento de pessoas em situação de rua ocupando áreas vulneráveis com riscos de enchentes, desbarrancamentos, sem saneamento básico, o que contribui para a proliferação de doenças.

Além do aumento do número de pessoas na linha da pobreza, é notório o número de pessoas com doenças respiratórias, devido à grande concentração de gases poluentes, principalmente em grandes centros.

Sabemos que as árvores são importantes, tanto nas cidades quanto nas áreas rurais, para regulação da temperatura, diminuição das ondas de calor, melhoria da qualidade do ar pelo sequestro de gases do efeito estufa. Onde tem floresta tem produção de água em quantidade e com qualidade. As florestas são importantes para a conservação do solo, produção de alimentos, proteção da fauna, manutenção e regulação do clima, das chuvas, entre outras funções fundamentais para a vida humana.

Para combater o aquecimento global é necessário entender que na natureza, tudo está interligado. O homem é parte da natureza, não podemos nos ver como superiores, ou desconectados do meio ambiente. Ao mesmo tempo em que o  homem é o principal protagonista da transformação, tanto positiva quanto negativamente, é também quem vai sofrer as consequências, sejam elas positivas ou negativas.

É extremamente necessário e urgente algumas mudanças nos modos de produção e consumo e no comportamento de pessoas, empresas e governos, para combatermos o principal desafio da humanidade.

Algumas ações que nos ajudam nessa missão:

– Abra mão do uso individual do carro ou da moto sempre que possível;
– Consuma alimentos naturais de agricultura familiar;
– Reduza o desperdício de alimentos;
– Compre só o necessário, evite consumo exagerado;
– Prefira produtos locais, não industrializados;
– Economize energia elétrica; 
– Plante árvores, incentive e ajude a manter as florestas em pé;
– Reutilize, recicle e destine corretamente seus resíduos;
– Participe de protestos climáticos.
– Exija e participe da construção de políticas públicas para conservação e restauração das florestas nativas;
– Na agropecuária, utilize manejo e técnicas que conservem a água e o solo, em consórcio com vegetação nativa; – Apoie instituições que atuam no combate à crise climática;

Se são as ações humanas que intensificam a crise climática, também podemos desacelerar.
A solução está em nossas escolhas e em nossa consciência.

Agir é urgente!
www.copaiba.org.br
19 9 9953 8382