Junior e Teodora, paciente que está em tratamento de um câncer de mama

Uma doença perigosa e silenciosa: o câncer de mama representa mais da metade dos casos de neoplasias em cachorras e gatas. O diagnóstico precoce e a prevenção são os grandes aliados para a qualidade de vida dos pets acometidos por essa enfermidade e para esclarecer as dúvidas dos tutores, entrevistamos o médico veterinário Clovis de Souza Junior (CRMV/SP 31963).

Qual a porcentagem da cachorra ou gata desenvolver tumores de mama? O risco diminui com a castração?

Geralmente as fêmeas mais acometidas por esse tipo de tumor são as que ainda não foram submetidas a castração, com idade entre 7 e 12 anos. Os tumores de glândula mamária são os tumores mais frequentes encontrados em gatas e cachorras, podendo representar de 50 a 70 % de todas as neoplasias encontradas nessas espécies, segundo últimos estudos.

Na rotina da clínica médica veterinária é bem alto o índice de fêmeas que precisam passar por algum tipo de procedimento cirúrgico quando relacionado aos tumores de mama.

Os riscos desse tipo de tumor diminuem bem, tanto em cachorras quanto em gatas, que são submetidas a castração, por favorecer um baixa nos níveis hormonais.

Como é feito o diagnóstico/tratamento?

Além do caroço, se uma cachorrinha ou gatinha estiver com a região das mamas avermelhadas, inchadas, dilatadas, com secreção é importante ficar atento. Esses são os principais sintomas de câncer de mama.

Em sua grande maioria, o câncer de mama em cachorras e gatas tem cura, principalmente se o diagnóstico for precoce. A primeira opção é a cirurgia, na qual é realizada a remoção do tumor e também a cadeia mamária, podendo essa ser total ou parcial, juntamente com a castração caso ainda não tenha sido realizada.

Como melhorar a qualidade de vida de um pet com esse diagnóstico?

Quando ocorrer de sua cachorrinha ou gatinha for diagnosticada com tumor de mama, precisa ser tratada o quanto antes, o tempo é muito importante quando se trata de um tumor que pode causar metástases ou ser infiltrativo evitando sua retirada total.

Vale a pena ressaltar que a castração é muito importante para evitar que isso aconteça, e que a prevenção é tudo. Mas caso isso ocorra o veterinário responsável pela saúde de seu pet irá indicar o melhor procedimento a ser realizado. Na maioria das vezes sendo cirúrgico associado ou não a outras técnicas como, por exemplo, quimioterapia, eletro químio ou criocirurgia.

Algo mais?

Por isso é sempre bom realizar visitas ao médico veterinário com seu pet para consultas de avaliação, manter as vacinas e vermífugos sempre em dia e também cobrar informações caso tenha dúvidas sobre a saúde de seu melhor amiguinho ou amiguinha!

Serviço

Pet Jr. – Rua Dr. Vicente D’Anna, 554 (em frente a Vila São Vicente). Telefone para contato: 3895-3138.