Cinco estudantes do grupo Sauins Protetores, da Escola Municipal Professora Tereza Cordovil, viajaram com seus responsáveis de Manaus/AM, para São Paulo para uma experiência de aprendizado, intercâmbio de conhecimento e inspiração. Depois de desfrutar de um dia de lazer na capital paulista e da visita à sede da Mauricio de Sousa Produções, o grupo seguiu para Socorro.
A visita fez parte da viagem de premiação da 1ª Restaura Natureza – Olimpíada Brasileira de Restauração de Ecossistemas,
competição escolar alinhada à Década da ONU da Restauração de Ecossistemas (2021-2030), realizada pelo WWF-Brasil e organizada pela Quero na Escola.
Eloah Cecilia Moraes de Souza, de 12 anos, Dafne Kelen Monteiro da Silva, de 12 anos, Luam Marcelo Camara Rodrigues, de
12 anos, Maria Eduarda Lucena Viana, de 13 anos, e Arnaldo Ferreira Palheta, de 15 anos, coordenados pela professora Christinne Matos Marcos, desenvolveram o projeto vencedor de restauração, de uma área do Igarapé do Gigante, na capital do Amazonas.
Em Socorro, eles puderam trocar experiências com a equipe empenhada em outro projeto de restauração, mas em outro bioma
brasileiro, a Mata Atlântica, que tem apenas 12% de sua floresta original preservada. Os estudantes conheceram áreas
restauradas pela Associação Copaíba dentro programa Raízes do Mogi Guaçu, parceria entre WWFBrasil e International Paper.
Uma das fundadoras da Copaíba, Flávia Balderi e a coordenadora de Educação Ambiental, Tatiana Terasin, acompanharam o grupo para explicar, em detalhes, o trabalho de restauração em uma área dos Hotéis Fazenda da Rede dos Sonhos, onde o grupo de Manaus ficou hospedado.
Outra área de restauração visitada foi na Fazenda Fronteira, no Bairro Serrote, produtora de café. A coordenadora da Restaura Natureza e diretora do WWF-Brasil, Gabriela Yamaguchi, não escondeu o seu entusiasmo e emoção de acompanhar a vivência dos estudantes. “As crianças e a juventude têm muito a nos ensinar”, disse.
Na sede da Copaíba, os estudantes também conheceram a história da ONG fundada em 1999 por quatro jovens que sonhavam em restaurar a vegetação na região. A professora Christinne percebeu o interesse dos estudantes em todas as etapas do processo de produção de mudas demostradas na visita o viveiro. “Agora temos ideias novas, que vão dar um impulso para as próximas etapas do nosso projeto”, finalizou.