“Preciso da ajuda de vocês para fazer uma cirurgia cerebral para retirar um tumor. A cada dia as dores são mais intensas e vertigens não passam com remédios”. Essa é a descrição para a Vaquinha iniciada pela família de Helenita Ap. de Moraes
Lima para custear o procedimento, avaliado em R$ 45 mil pela Santa Casa de Bragança Paulista.
Aos 54 anos, a dona de casa é moradora do Bairro Lavras do Meio e descobriu o tumor em abril de 2021, após ter uma crise de ausência, ou seja, por aproximadamente 40 minutos ela esqueceu de informações básicas de sua vida, como o local onde estava, o nome de familiares, onde morava… Depois, procurou um neurologista que solicitou uma tomografia
do crânio. O exame mostrou que ela estava com um tumor do lado direito da cabeça, medindo 1,1 x 1,0 cm, sendo que, devido a localização, trata-se de meningioma ou schawannoma, porém, somente após a cirurgia será possível identificá-lo com certeza. Já um exame de ressonância magnética realizado este ano revelou que o tumor já cresceu e está medindo 1,7 x 1,1
cm.
Desde o ano passado ela apresentava tonturas (vertigens) diárias. Contudo, há cerca de 3 meses começaram as dores de
cabeça, que vêm se intensificando, sendo que os remédios já não tiram a dor. Segundo os médicos, a única maneira de parar com as vertigens e as dores de cabeça é com a cirurgia e a retirada do tumor.
“Os médicos já alertaram que é uma cirurgia de alto risco, mas a única maneira de parar com as dores. Eles informaram que
quanto mais tempo passar e o tumor crescer, mais sintomas ela terá e mais difícil será para fazer sua retirada total. Disseram,
ainda, que provavelmente haverá sequelas da cirurgia, como perda total da audição do ouvido direito e paralisia facial, mas se
não realizar a cirurgia as consequências podem ser ainda piores”, contou o filho da paciente, ao Jornal O Município.
Helenita espera que, com a cirurgia, pelo menos, cessem as dores e as tonturas. Atualmente, faz acompanhamento do HUSF,
hospital da Universidade São Francisco em Bragança Paulista. Também segue na fila de espera do SUS aguardando a cirurgia
há 1 ano, sem previsão de data para realização.
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