No dia 23 de setembro, o Mini Bar celebrou 50 anos desde quando a família de Carmélio Artioli e Josephina Magon Artioli, e seus seis filhos, Pedro, Dirceu, Laerte, Braulio, Wilson e Fátima, assumiram o ponto, no Centro de Socorro.

A data foi celebrada com a clientela, no mesmo ponto onde a família começou a sua história em 1973. A noite, os proprietá-
rios se reuniram com os fundadores e colaboradores para marcar a data. A celebrante Grazi Faria, juntamente com Tatiane Artioli, contou um pouco da história do estabelecimento que é um dos mais tradicionais da cidade.

Há 50 anos, no dia 23 de setembro, nascia o Mini Bar. O nome já estava ali. Mas tudo era novo para Carmélio Artioli, Josephina
Magon Artioli e seus seis filhos: Pedro, Dirceu, Laerte, Braulio, Wilson e Fátima. A família estava deixando o que sempre fizera:
plantar e colher. Era uma empreitada e tanto, deixar tudo para trás no campo e buscar novos rumos na cidade. Aquele bar na rua Dr. Campos Salles, bem no centro de Socorro, foi um recomeço para eles. O local de trabalho era também o lar da família. Eram oito, todavia começos não são fáceis.

E, enquanto Carmélio e Josephina dedicavam-se integralmente àquele novo empreendimento, alguns filhos tinham que fazer outras atividades (como trabalhar no curtume, em loja de tecidos, fábrica de macarrão, de porcelana) para garantir que nada faltaria à família. Com o tempo, viram que era possível tirar todo o sustento daquele bar, que poderia ser “mini” no nome; mas que, com a dedicação e a qualidade dos alimentos que ofertavam, começava a dar pistas de que seria um dos locais de
referência na cidade. É óbvio que nada foi fácil. O Mini Bar, durante muitos anos, funcionava de segunda a segunda. Os lanches, os pastéis, as coxinhas, os enroladinhos, tudo era e ainda é produzido ali. Isso demanda muito trabalho.

Além disso, em 1983, uma grande enchente inundou o centro da cidade e muito foi perdido. Houve mudanças também na
perspectiva de alguns integrantes da família. Dos irmãos, Braulio foi o primeiro a descobrir-se relojoeiro e a seguir seu caminho.

Depois foi a vez de Fátima, que, com seu marido José Roberto, continuou no ramo da alimentação, com seu próprio estabelecimento. Os patriarcas – Carmélio e Josephina – a partir da década de 80, aposentaram-se. Continuaram a empreitada os irmãos: Pedro, Dirceu, Laerte e Wilson.

Juntaram-se a eles, Rosinha (esposa de Laerte) e Magali (esposa de Wilson). Elas, junto a Dirceu, ficaram responsáveis pela
produção de todos os salgados feitos no estabelecimento, que são até hoje a marca do sucesso do Mini Bar. Não há quem não
reconheça a qualidade do pastel do Mini Bar. Há pessoas que vêm de outras cidades e que não se sentem satisfeitas se não passarem no Mini Bar para comer um pastel. Para os socorrenses, é, com certeza, um dos estabelecimentos mais emblemáticos e tradicionais da cidade.

Por fim, Pedro, que também é radialista, foi seguir seu caminho. Depois foi a vez de Laerte e Rosinha se aposentarem em 2014. Continuaram Dirceu, Wilson e Magali. Para ajudá-los, Érik (filho de Wilson e Magali) passou a fazer parte da equipe. Em março de 2021 , os irmãos Dirceu e Wilson decidiram que era hora de deixar outra equipe continuar a história do Mini Bar. Foi aí que, para a surpresa e alegria de todos, os irmãos Adriano e André Carollo e suas respectivas esposas: Vânia e Vanessa decidiram comprá-lo. Hoje, são André e Vanessa que estão à frente do Mini Bar, mantendo a qualidade e o sabor do melhor pastel da cidade de Socorro. Vida longa a vocês e ao Mini Bar!