A cidade de Socorro será palco no próximo dia 20 de agosto, a partir das 14 horas, no Ginásio Esportivo Nova Associação, do 4º Campeonato de Muay Thay Tradicional – Elektra Fight.
O evento conta com a organização da FTT – Família Tiger Team, na coordenação do professor Rodrigo Souza. A arbitragem estará a cargo da Pairojnoi Muay Thai International Federation.
Serão dezenas de lutas eletrizantes, com atletas de várias equipes da região e de estados brasileiros.
Valendo o cinturão do evento: Marco Antonio (Eq. K1 Fighter World) x Thiago Porto (Eq. CT Porto MT). Muay Thai Kids Leonardo Iope (Eq. CTI Jaguariúna) x Jeremias Souza (Eq. F.T.T Rodrigo Souza). Pela defesa do cinturão: Jardel Gardenal (Eq. MTT) x Lucas Costa (Eq Blaster), Geovane Henrique (Eq. Muay Thai Mario Santos Team) x Rogério Silva (Eq. FTT). As super lutas ficarão por conta de Luiz Otávio Patola (Eq. Strikers Fhigt Club) x João Cigano (Eq. F.T.T Rodrigo Souza); Douglas Nascimento (Eq. FTT) x Luciano Chulapa (Eq. Chulapa Page); Tiago Azevedo (Eq. CT Porto MT) x Willian Cirineu (Eq. Center Muay Thai); Iago Souza (Eq. Center Muay thai) x Brendon Magioli (Eq. Muay Thai School) e Yuri Bomberman (Eq. Michael Siqueira Team) x Higor Souza (Eq. Sandro Oliveira).
Inclusão nas artes marciais
Este ano, uma luta com regra especial, terá destaque no evento, com o aluno Gabriel Lima, 21 anos (Eq. Break Down) e Jhenry Pericles Moraes Oliveira (Eq. F.T.T Rodrigo Souza).
Gabriel Lima é autista, um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança que gera alterações na comunicação, dificuldade (ou ausência) de interação social e mudanças no comportamento, sendo geralmente identificado entre os 12 e 24 meses de idade.
Conforme o prof. Rodrigo Souza, Gabriel frequenta as aulas de muay thai com o professor Guilherme Lima na cidade de Lindóia e está integrado a equipe, alcançando o objetivo que é a inclusão no esporte e nas artes marciais.” Por meio dos exercícios físicos que praticam na academia, os alunos saem do sedentarismo, melhorando a coordenação e tendo benefícios psicológicos e sociais. Os portadores de necessidades especiais através dessa inclusão no esporte, sentem-se parte da equipe, melhorando a autoestima.” comentou Rodrigo.